Última atualização 19/07/2023 | 18:19
A Prefeitura de Goiânia, por meio do Programa de Defesa do Consumidor (Procon Goiânia), identificou variação de até 119% no preço de 18 produtos de hortifrúti no mês de julho. Dados da pesquisa, divulgada nesta quarta-feira, 19, apontam que itens como laranja, banana nanica, alho, chuchu e tomate apresentam as maiores diferenças de preços entre um estabelecimento e outro.
A pesquisa foi realizada nos dias 17 e 18 deste mês e visitou nove estabelecimentos comerciais da capital. No caso de frutas, o item com maior variação é laranja, que oscila entre 119,12% e 80,16%. O produto pode ser encontrado entre R$ 3,19 e R$ 6,99. Já a banana nanica apresenta variação de 100,33%, podendo ser encontrado de R$ 2,99 a R$ 5,99, enquanto o abacaxi registrou variação de 88,85%, e pode ser encontrado de R$ 5,29 a R$ 9,99.
A pesquisa destaca que se o consumidor optar por itens com menor preço terá uma despesa de R$ 22,45. Já se levar para casa os produtos com o maior preço, terá um gasto de R$ 43,95. Neste cenário, a pesquisa do Procon Goiânia aponta que a economia pode chegar a R$ 21,50.
No caso das verduras, o item com maior variação é o alho, que pode ser encontrado entre R$ 9,99 e R$ 23. O chuchu apresentou variação de 114,70%, entre R$ 2,79 a R$ 5,99. Itens como tomate, cebola e limão também apresentaram variações significativas. A economia na aquisição da lista de verduras, segundo a pesquisa, pode ser de até R$ 26,51.
Defesa do consumidor
O levantamento, segundo o presidente do Procon Goiânia, Júnior Café, tem o objetivo de alertar o consumidor sobre a importância de pesquisar antes de adquirir algum produto, uma vez que os preços podem variar em função do armazenamento, climatização, tonalidade, tamanho, temporalidade e sazonalidade.
“Esse trabalho ajuda muito os consumidores goianienses. Os dados obtidos por meio dessas amostras, que são elaboradas pela gestão municipal, se tornam uma referência à medida que conscientizam a comunidade”, destaca.
O Procon ressalta ainda a importância dos consumidores avaliarem as condições de armazenamento, mesmo que o alimento não apresente prazo de validade vencido. “Precisamos ficar atentos às condições dos produtos e pesquisar antes de adquirir qualquer item. No fim das contas, esse cuidado pode gerar economia e caber dentro do orçamento das famílias”, finaliza Júnior Café.