Procon Goiânia aponta variação de 178% no preço da carne

Nesta semana, o Programa de Defesa do Consumidor (Procon Goiânia) já notificou 23 açougues para apresentar notas fiscais de compra e venda de carne para constatar aumentos injustificados de preços. A fiscalização segue nos próximos dias em estabelecimentos de Goiânia.

A operação objetiva verificar se existe um aumento abusivo no preço da carne, principalmente bovina, como: costela, fraldinha, peito, peixinho, lagarto e coxão mole. A ação foi realizada depois do Procon Goiânia receber muitas reclamações e constatar um aumento no preço do produto.

De acordo com o divulgado na semana anterior pela pesquisa do órgão, o valor do mesmo corte varia até 178%. Para as carnes de segunda, o quilo da costela bovina teve a maior variação entre R$ 14,67 e R$ 31,49.

As empresas notificadas devem apresentar em até cinco dias as notas fiscais de compra e venda dos produtos. A documentação permite a comparação dos valores para saber se o aumento é abusivo.

Se for constatado um aumento injustificável nos preços, os estabelecimentos responderão a um processo administrativo, podendo ser multados entre R$ 700 a R$ 10 milhões, variando de acordo com o tamanho da empresa, gravidade da infração e se há reincidência.

 

Na ação, os fiscais verificarão se os produtos vendidos apresentam informações obrigatórias, como validade, identificação do fornecedor e os preços estão visíveis ao consumidor.

 

O Presidente do Procon Goiânia, Gustavo Cruvinel, afirmou sobre a importância do consumidor realizar as denúncias para o órgão. “Orientamos que o consumidor registre a sua denúncia por meio do telefone 3524-2949, ou pelo aplicativo Prefeitura 24 horas, Ícone Procon, para o devido acompanhamento de cada caso “, informa o presidente.

 

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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