Procon Goiânia aponta variação de até 204,75% em verduras e de até 258,46%, em frutas

A Prefeitura de Goiânia, por meio do Programa de Defesa do Consumidor (Procon Goiânia), divulgou, nesta segunda-feira (13/5), pesquisa realizada de 7 a 8 de maio de 2024, que aponta variação de até 258,46% no preço de 20 produtos, em nove estabelecimentos comerciais da capital.

As cinco maiores variações de verdura estão entre 204,75% e 136,95%, com destaque para o chuchu, que oscila entre R$ 2,95 a R$ 8,99 no quilo. Já o quiabo teve variação de 185,98%, podendo ser encontrado de R$ 6,99 a R$ 19,99, o jiló o quilo registrou variação de 182,55%, custando de R$ 6,99 a R$ 19,75. A batata doce o quilo teve variação de 180,72%, sendo encontrado de R$ 2,49 a R$ 6,99, já o repolho registou uma variação de 136,95%, indo de R$ 2,95 a R$ 6,99.

De acordo com a pesquisa, o consumidor que realizar compra pelo menor preço desses cinco produtos terá despesa de R$ 22,37. Já se adquirir produtos com o maior valor pagará R$ 62,71. Isso representa a possibilidade de economia de R$ 40,34 na aquisição dos itens.

As três menores variações estão entre 51,60% e 87,22%, com destaque para a cenoura o quilo, podendo ser encontrado de R$ 7,19 a R$ 10,90. Já o alho registrou variação de 81,86%, podendo ser encontrado de R$ 21,99 a R$ 39,90; a batata inglesa foi encontrada com variação de 87,22%, com preço de R$ 5,87 a R$ 10,99.

Já as cinco maiores variações das frutas estão entre 258,46% e 136,95%, com destaque para banana nanica o quilo, que oscila entre R$ 1,95 a R$ 6,99. Já o mamão papaia teve variação de 156,81%, podendo ser encontrado de R$ 3,89 a R$ 9,99, já o limão registrou variação de 150,75%, custando de R$ 1,99 a R$ 4,99.

A banana prata tem o quilo com variação de 150,42%, de R$ 3,59 a R$ 8,99. E a laranja o quilo teve variação de 136,95%, podendo ser encontrada R$ 2,95 a R$ 6,99.

Conforme a pesquisa, o consumidor que realizar compra pelo menor preço desses cinco produtos terá despesa de R$ 14,37. Já se adquirir produtos com o maior valor pagará R$ 37,95. Isso representa a possibilidade de economia de R$ 23,58 na aquisição dos itens.

As três menores variações das frutas estão entre 83,47% a 136,95%, com destaque para a manga tommy o quilo, podendo ser encontrado de R$ 5,99 a R$ 10,99. Já o abacate registrou variação de 128,94%, podendo ser encontrado de R$ 5,49 a R$ 7,99; e a laranja foi encontrada com variação de 136,95%, com preço de R$ 2,95 a R$ 6,99.

Segundo a pesquisa, o consumidor que realizar compra pelo menor preço desses três produtos terá despesa de R$ 14,43. Já se adquirir produtos com o maior valor pagará R$ 25,97. Isso representa a possibilidade de economia de R$ 11,54 na aquisição dos itens.

O levantamento busca informar e alertar o consumidor quanto às variações de preços de alguns produtos de hortifruti. “O objetivo é auxiliar o consumidor no momento da compra, possibilitando melhor planejamento e maior economia. A pesquisa revela variações porcentuais entre produtos da mesma marca, e oferece referência ao consumidor por meio de preços médios obtidos na amostra”, destaca o presidente do Procon Goiânia, Júnior Café.

Metodologia

O órgão enfatiza que nem todos os produtos pesquisados foram encontrados em todos os estabelecimentos visitados, que a pesquisa reflete momento específico e, por essa razão, os preços atuais podem ser diferentes quando o consumidor realizar suas compras. O Procon destaca, ainda, que lojas da mesma rede praticam preços diferenciados.

O Procon Goiânia também informa que a responsabilidade do comerciante abrange os seguintes casos: se o fabricante, produtos ou importador não puderem ser identificados; se não houver clareza na informação concernente à comercialização do produto; se o comerciante não providenciar conservação adequada do produto.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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