Procon Goiânia apreende 2 toneladas de alimentos vencidos em restaurantes e peixarias

Procon Goiânia apreende 2 toneladas de alimentos vencidos em restaurantes e peixarias

Duas toneladas de produtos vencidos foram apreendidos pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor de Goiânia (Procon), durante fiscalização no mês de março. O órgão percorreu 34 supermercados, peixarias e lanchonetes, sendo que uma tonelada dos alimentos foram apreendidos em apenas uma peixaria do Jardim Novo Mundo.

Já em um supermercado localizado no Jardim Goiás, os fiscais apreenderam 300 kg de frutas, verduras, carnes e derivados de leite vencidos. Para a presidente do Procon Goiânia, Carolina Pereira, o consumidor precisa ficar atento na hora de ir fazer as compras, para não levar prejuízo e se intoxicar com os alimentos.

“Esta é uma questão de saúde pública. Reforçamos que o consumidor fique atento na hora de ir ao supermercado. Ao perceber o descumprimento de alguma norma ou lei sobre seus direitos, deve comunicar ao Procon Goiânia por meio dos telefones 3524- 2942, 3524-2936 e aplicativo Prefeitura 24h”, explicou.

Construção

Além dos estabelecimentos, o Procon também autuou duas lojas de material de construção por comercialização de produtos vencidos e expostos sem informações essenciais para o consumidor. Ao todo, foram encontrados 400 kg de argamassas, 20 litros de esmalte para tinta de paredes e 18 kg de tintas, com validade vencida. As lojas, conforme o Procon, são situadas no Jardins do Cerrado 3 e Setor Coimbra.

Agora, tanto as empresas alimentícias quando as de construção devem apresentar defesa em 20 dias. Elas podem ser multadas entre R$ 700 e R$ 10 milhões a depender do porte do estabelecimento.

Confira o vídeo:

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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