Procon Goiânia divulga lista de preços e dicas para a Black Friday

Para ajudar os consumidores na Black Friday, que ocorre nesta sexta-feira, 25, o Procon Goiânia divulga as planilhas de preços de 113 produtos que podem entrar em promoção. A coleta foi realizada em oito estabelecimentos entre os dias 17 e 21 de novembro.

A lista, com valores das mercadorias, é composta por produtos como eletrodomésticos, televisores, celulares, notebooks, eletroeletrônicos, dentre outros itens.

A pesquisa tem como objetivo ajudar o consumidor a comparar os preços que serão praticados no dia da Black Friday, e se for constatada elevação de preço, o Procon Goiânia deverá ser acionado para autuar o estabelecimento. O órgão fará, nesta sexta-feira, 25, plantão para receber as denúncias e orientar os consumidores sobre as compras.

Os canais de atendimento estarão disponíveis para reclamações de falsos descontos, cancelamento da compra sem justificativa e outros problemas que possam ocorrer. O Procon Goiânia vai autuar as empresas que praticarem publicidade enganosa ou por descumprimento de oferta. O consumidor poderá denunciar por meio dos telefones 3524-2936 e 3524-2942 ou aplicativo Prefeitura 24 horas.

Orientações

Além da lista com os valores dos produtos, o Procon Goiânia orienta, ainda, o consumidor a procurar com antecedência informações sobre a marca e itens de interesse. É importante, conforme o órgão, fazer uma lista das mercadorias ou serviços, e estipular um limite de gasto, evitando, assim, gastar mais do que o previsto. Na hora da compra, verificar a reputação da empresa, o prazo de entrega e a política de trocas.

Qualquer produto, nacional ou importado, deve apresentar informações em português de forma clara, com o CNPJ do fabricante ou importador, além dos riscos à saúde e segurança. Os produtos devem apresentar o preço à vista e, se vendidos de forma parcelada, o total a prazo, as taxas de juros mensal e anual, como o valor e números de parcelas.

Nas compras online, o consumidor precisa verificar a autenticidade do site. Observar se a extensão HTTPS e o cadeado fechado estão presentes na barra de endereço. Navegar nos canais oficiais das lojas. Evitar clicar em links de ofertas recebidos por e-mail, aplicativos de mensagens ou redes sociais, porque às vezes podem ser vírus.

De acordo com o Procon, o consumidor pode desconfiar de ofertas extravagantes em sites desconhecidos, e observar se há alteração no preço informado em todas as etapas da compra. Caso haja divergências, tirar prints para comprovar a irregularidade.

Nas compras feitas fora do estabelecimento comercial, como, por exemplo, por telefone, a domicílio ou online, o consumidor pode realizar a devolução do produto dentro do prazo de 7 dias após o recebimento.

Confira a lista completa aqui.

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Agrodefesa apreende 10 mil embalagens de agrotóxicos armazenadas de forma irregular

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), em parceria com a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR), deflagrou, na última terça-feira, 17, em Trindade e Paraúna (GO), a Operação Terra Limpa.

A ação resultou na apreensão de mais de 10 mil embalagens vazias de agrotóxicos que estavam armazenadas de forma irregular, em desacordo com legislações ambiental e de defesa agropecuária vigentes.

As embalagens foram encontradas em diferentes estados de processamento — algumas prensadas, outras trituradas —, e estavam em condições inadequadas de armazenamento. Também foi descoberto um caminhão carregado com embalagens vazias.

Os profissionais envolvidos na operação identificaram que os materiais eram triturados para reciclagem, porém a destinação final das embalagens não cumpria as normas legais de devolução de embalagens vazias de agrotóxicos.

Os materiais apreendidos – que totalizaram seis caminhões com produtos – foram enviados para a Associação Goiana de Empresários Revendedores de Produtos Agropecuários (Agerpa), localizada em Goiânia, e para a Associação dos Distribuidores de Produtos Agrícolas de Rio Verde (Adirv) para pesagem e destinação final.

Essas associações são unidades que representam os estabelecimentos comerciais de insumos agrícolas, autorizadas a recepcionar e dar a correta destinação final das embalagens vazias – que passam por tríplice lavagem pelos produtores -, ou ainda daquelas que podem conter resíduos de agrotóxicos.

Segundo a gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio, os fiscais estaduais agropecuários e os agentes da Polícia Civil apuraram ainda que a intenção do proprietário do estabelecimento era desviar as embalagens para recicladoras clandestinas.

“É importante destacar que o processo legal de reciclagem de embalagens vazias de agrotóxicos é de competência do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV). A instituição é responsável pela gestão da política reversa das embalagens vazias de agrotóxicos e nós, da Agrodefesa, estamos inseridos nesse processo como responsáveis por orientar os produtores e fiscalizar o cumprimento da obrigatoriedade legal do correto armazenamento e devolução das embalagens vazias”, informa.

Penalidade

Além da apreensão do material, o responsável pelo estabelecimento foi detido pela Polícia Civil e autuado pelos fiscais da Agrodefesa. De acordo a com legislação federal e estadual de agrotóxicos, a previsão é que esse tipo de infração tenha penalidades administrativa e criminal, com multas que podem chegar a R$ 50 mil, além de pena de reclusão, de dois a quatro anos.

O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, reforça que esse tipo de prática de descarte e armazenamento irregular de embalagens de agrotóxicos vazias, além de ser crime, coloca em risco o meio ambiente, a saúde pública e a economia no Estado.

“Pode trazer sérios danos para a população e afetar toda uma cadeia produtiva. Por isso, casos como esses devem ser denunciados aos órgãos competentes para que as medidas de prevenção e repressão sejam tomadas o mais rápido possível”.

Denúncia

A operação foi realizada a partir do trabalho inicial de apuração feito em Paraúna (GO) por fiscais estaduais agropecuários da Unidade Regional Rio Verdão da Agrodefesa. No município, os profissionais identificaram desvios, processamento e envio de embalagens de agrotóxicos para Trindade.

O coordenador da UR Rio Verdão, Giovani Miranda, destaca que a partir disso foi possível a identificação dos receptadores e a localização do galpão em que o processamento clandestino das embalagens acontecia.

“Essas medidas possibilitaram à Delegacia de Crimes Rurais a apreensão de outras quatro cargas nesse mesmo depósito”, informa.

Participaram da ação fiscais estaduais agropecuários das Unidades Rio dos Bois e Rio Verdão, e da Gerência de Fiscalização Agropecuária, sob coordenação da Gerência de Sanidade Vegetal, além de agentes da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR).

Destinação correta de embalagens de agrotóxicos

Em Goiás, são 13 associações credenciadas pelo inpEV, que juntas são responsáveis pela gestão em 27 Unidades de Recolhimento de Embalagens Vazias (UREV), devidamente cadastradas na Agrodefesa, sendo 17 Postos e 10 Centrais, localizadas nos seguintes municípios:

Acreúna, Anápolis, Bom Jesus, Catalão, Ceres, Cristalina, Formosa, Goianésia, Goiânia, Iporá, Itaberaí, Itumbiara, Jataí, Luziânia, Mineiros, Morrinhos, Paraúna, Piracanjuba, Porangatu, Quirinópolis, Rio Verde, Santa Helena de Goiás, Vianópolis e Vicentinópolis.

Os empresários que utilizam agrotóxicos, ao concluírem a aplicação, devem realizar a tríplice lavagem, armazenamento adequado e a devolução das embalagens vazias, suas tampas e eventuais resíduos pós-consumo dos produtos aos estabelecimentos comerciais em que foram adquiridos, de acordo com as instruções previstas nas respectivas bulas, no prazo de até um ano, contado da data de compra, ou da data de vencimento.

A devolução pode ainda ser intermediada por postos ou centrais de recebimento, bem como por ações de recebimento itinerantes, desde que autorizados e fiscalizados pelo órgão competente, nesse caso em Goiás, pela Agrodefesa, com a gestão sob responsabilidade do inpEV junto às suas associações de revendas credenciadas.

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