Procon Goiânia ganha nova sede no Centro para melhor atender ao consumidor

Nova sede do Procon Goiânia funciona na Rua 3, nº 121 Qd. 81 Lt 18, no Centro da cidade / Foto: Procon Goiânia

O Procon Goiânia está funcionando em novo endereço, localizado na Rua 3, no Centro, em sede mais ampla, e disponibiliza mais um canal de atendimento ao público, por meio do WhatsApp (62) 99302-2032.

“Temos agora um ambiente melhor, tanto para os funcionários quanto para um melhor atendimento ao público, sem necessidade de agendamento, para buscar solução às demandas do consumidor”, afirma o presidente do órgão, Raphael Santos. A unidade funcionava anteriormente na Avenida Tocantins.

O órgão de defesa do consumidor atua na abertura de processos administrativos, com realização de audiências de conciliação, se necessário, a fim de se buscar a resolução da lide entre consumidor e fornecedor, da forma mais célere possível.

O Procon Municipal também realiza diariamente ações de fiscalização, tanto de ofício, bem como mediante denúncias que chegam ao órgão por meio de seus canais de comunicação. “O nosso foco é sempre em busca de garantir o direito do consumidor”, pontua Raphael Santos.

Além de trazer informações de variações de preço ao consumidor, por meio de pesquisas semanais, o Procon Goiânia também presta serviço de cálculo de juros contratuais, realizado pelos técnicos do órgão, que analisam a atualização de juros contratuais com os juros legais.

Atendimento

Relatório sobre a produtividade do Procon Goiânia, no desempenho de suas funções, mostra que foram realizados 1.112 atendimentos em 2021; 4.949 em 2022, e 3.022, em 2023, totalizando 9.083 demandas.

Os atendimentos mais procurados foram nas áreas de alimento, assuntos financeiros, habitação, produtos em geral, saúde, serviços essenciais e privados, e os relacionados a operadoras de telefonia e internet.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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