Procon Goiás apreende quase uma tonelada e meia de cerveja vencida

Nesta quarta-feira, 15 de março, em pleno Dia do Consumidor, o Procon Goiás, em parceria com a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor do Estado de Goiás (DECON) e Agência Nacional do Petróleo (ANP), realizou operação de fiscalização em uma distribuidora de peças de moto de Goiânia. A ação ocorreu após denúncia de que o estabelecimento comercializava óleo adulterado e sem registro na ANP.

Mas, ao chegarem ao local, as equipes de fiscalização foram surpreendidas com mais de 2100 garrafas de cerveja que estavam fora do prazo de validade, totalizando quase uma tonelada e meia da bebida. A cerveja, que estava vencida há mais de um mês, seria destinada ao abastecimento de um bar de propriedade do dono da distribuidora de peças de moto.

O Procon Goiás apreendeu a bebida, autuou o dono do estabelecimento, que responderá a um procedimento administrativo. A ANP também o autuou e apreendeu 213 litros de óleo lubrificante sem registro no órgão.

O superintendente do Procon Goiás, Levy Rafael Cornélio, ressalta a importância de operações de fiscalização conjuntas.

“É fundamental esse trabalho de forças integradas, como fizemos hoje com DECON e ANP. Precisamos lembrar também que o serviço de fiscalização do Procon Goiás utilizando a inteligência da Policia Civil tem rendido bons frutos e a tendência é que essa parceria só aumente”, explica.

Se o consumidor quiser denunciar alguma situação suspeita, os canais são o telefone 151 (Goiânia), (62) 3201-7124 (interior) ou ainda pela internet, por meio do Procon Web.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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