Procon Goiás encontra mais de meia tonelada de carnes estragadas em supermercado: veja detalhes da operação e cuidados ao comprar.

Uma operação de fiscalização realizada pelo Procon Goiás encontrou mais de meia tonelada de carnes estragadas em um açougue de um supermercado em Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital. Os fiscais identificaram que os produtos apresentavam cor escurecida, aspecto deteriorado e indícios de putrefação. A ação foi desencadeada a partir de uma denúncia de um consumidor e resultou na apreensão e descarte imediato das carnes contaminadas.

Após a apreensão, os agentes do Procon suspenderam temporariamente a venda no açougue para realizar a higienização do local, que segundo relatos, estava infestado de moscas. Foram identificados mais de 460 quilos de carnes sem informações de corte ou data de vencimento, além de peixes sem selo de origem e conformidade dos órgãos competentes. Também foram encontradas peças de frango descongeladas sem data de descongelamento, totalizando meia tonelada de produtos impróprios para consumo.

Em decorrência da operação, o supermercado foi autuado pelo Procon Goiás por colocar à venda produtos que comprometiam a saúde dos consumidores. O estabelecimento terá um prazo de 20 dias para apresentar uma defesa ao órgão. O G1 entrou em contato com o Supermercado Lar Feliz da Vila Brasília em busca de esclarecimentos sobre o ocorrido, mas até o momento não obteve retorno.

Para evitar situações como essa, o Procon Goiás recomenda aos consumidores que verifiquem sempre o prazo de validade dos produtos nos supermercados, além das condições de armazenamento e higiene do local. No caso das carnes, é fundamental observar se possuem selo de inspeção e se apresentam aspecto firme, sem escurecimento ou manchas esverdeadas.

Em caso de denúncia ou para mais informações, o Procon Goiás disponibiliza o telefone 151 (Goiânia) ou (62) 3201-7124 (interior) para contato. Além disso, é possível realizar reclamações através da plataforma Procon Web. Fique atento e cuide da sua saúde ao realizar compras em supermercados, garantindo a qualidade dos produtos que você adquire. Confira mais notícias da região no g1 Goiás.

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Barroso afrouxa regra para câmeras da PM em SP, mas exige uso obrigatório em comunidades

No último despacho, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, acolheu parcialmente um recurso do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), em São Paulo, flexibilizando as normas que determinavam o uso obrigatório de câmeras corporais pela Polícia Militar. O novo entendimento do ministro aponta que o uso das câmeras passa a ser obrigatório apenas em comunidades carentes e perigosas, visando garantir a transparência das ações policiais e a proteção dos direitos dos cidadãos.

A decisão de Barroso foi tomada levando em consideração a necessidade de equilibrar a segurança pública com o respeito aos direitos fundamentais dos cidadãos. Com isso, ele decidiu pela flexibilização das regras das câmeras corporais, embora mantendo a obrigatoriedade em áreas mais suscetíveis à violência e à criminalidade. Essa medida busca promover a transparência nas ações policiais e garantir maior prestação de contas por parte dos agentes de segurança.

A utilização de câmeras corporais pela Polícia Militar é uma pauta sensível e de grande relevância social, visto que, por um lado, pode contribuir para coibir abusos e excessos por parte dos policiais, e, por outro, pode proteger os agentes de falsas acusações e garantir a integridade das operações. A decisão de Barroso reflete a necessidade de encontrar um equilíbrio entre a segurança pública e os direitos individuais dos cidadãos, adaptando as normas de acordo com a realidade de cada região.

O governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) apresentou o recurso ao Supremo visando a flexibilização das regras das câmeras corporais, argumentando que a obrigatoriedade coletiva poderia ser excessiva e impactar negativamente o trabalho policial em determinadas situações. Com a decisão favorável do ministro Barroso, o governo estadual poderá implementar as novas diretrizes, garantindo maior eficácia nas ações de segurança pública, aliada à transparência e respeito aos direitos dos cidadãos.

A determinação do STF representa um avanço na regulamentação do uso de câmeras corporais pela Polícia Militar, ao estabelecer critérios mais flexíveis e adaptáveis às diferentes realidades locais. A medida reforça o compromisso com a transparência e a prestação de contas por parte das forças de segurança, buscando construir uma relação de confiança com a sociedade e promover uma atuação mais responsável e ética dos agentes públicos.

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