Procon Goiás fecha distribuidoras com itens fora da validade

Procon Goiás fecha distribuidoras com itens fora da validade

No último sábado, 13, fiscais do Procon Goiás fecharam duas distribuidoras de bebidas em Goiânia. A primeira delas se localiza no Jardim Curitiba 4, e estava com cerca de 50 itens fora do prazo de validade. Já a segunda fica no Setor Morada do Sol, com mais de 250 itens impróprios para consumo. A ação é parte da Operação Legalidade, realizada pelo 13º Batalhão de Polícia Militar em parceria com a Guarda Civil Metropolitana e Corpo de Bombeiros.

As autuações do Procon Goiás

Duas distribuidoras de bebidas foram alvos da operação conjunta. No primeiro estabelecimento, localizado no Jardim Curitiba 4, foram encontrados cerca de 50 itens fora do prazo de validade. Eram produtos como sorvetes, cigarros e cervejas. O local foi autuado pelos fiscais do Procon Goiás.

No segundo estabelecimento, no Setor Morada do Sol, foram encontrados mais de 250 itens, entre bebidas alcoólicas, cigarro e refrigerantes impróprios para consumo. Neste local, as cervejas estavam sem as datas de fabricação e validade impressos na lata, com indícios de raspagem e adulteração. O local foi autuado e fechado pelos fiscais do Procon Goiás e a responsável conduzida pela Polícia Militar para a central de flagrantes. Todos os produtos impróprios para consumo foram inutilizados.

O superintendente do Procon Goiás, Levy Rafael Cornélio, ressalta a importância de operações de fiscalização conjuntas. “É fundamental esse trabalho integrado das forças de segurança. Ações como essa mostram o poder público realizando um trabalho importante e extremamente necessário, para que possamos melhorar os índices de segurança e levar qualidade de vida para a população”, explica.

Se o consumidor se sentir lesado ou quiser denunciar alguma situação suspeita, os canais são o telefone 151 (Goiânia), (62) 3201-7124 (interior) ou ainda pela internet, por meio do Procon Web.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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