Nesta sexta-feira, 07, o Procon Goiás fiscalizou postos de combustível em Goiânia e Senador Canedo.A ação foi realizada após a verificação da alta do combustível em Goiânia e após receberem denúncia.
Além disso, a partir de segunda-feira, 10, outros postos de Aparecida de Goiânia e Terezópolis de Goiás também serão visitados. No total, mais de 30 postos deverão ser fiscalizados. A ação ainda fiscalizará os testes de quantidade (litragem) e qualidade do combustível.
Os estabelecimentos serão notificados a apresentar notas fiscais de compra e venda de cada semana, desde janeiro até a primeira semana de maio/2021, assim como a planilha de custos e outros documentos que possam justificar a possível elevação do preço. O preço do produto é oferecido ao consumidor em regime de livre mercado. São considerados fatores como: custos de aquisição do produto, margem líquida de remuneração, despesas operacionais, impostos incidentes e padrão de concorrência de cada mercado
Os postos terão um prazo de até dez dias para apresentar os documentos solicitados no Processo Administrativo de Investigação Preliminar. Depois da análise pela Gerência de Pesquisa e Cálculo, se for constatado o abuso, a empresa responderá a um processo administrativo e a multa pode custar entre R$ 680,00 e R$ 10.200.000,00, sendo considerado o porte econômico da empresa, seu faturamento e a gravidade da infração.
Conforme o superintendente do Procon Goiás, Alex Augusto Vaz Rodrigues, a ação objetiva apurar o aumento, que ocorre em plena safra da cana-de-açúcar. “Precisamos saber a justificativa desse aumento nas bombas até mesmo para esclarecermos os consumidores”, disse.
Relembrando que na última quinta-feira, 05, consumidores da capital foram pegos de surpresa com um aumento inesperado no preço dos combustíveis. Conforme reportagem do O Popular, o preço médio do litro do etanol subiu, em média, R$ 0,60, chegando a custar R$ 4,59, considerando o preço médio anterior a R$ 3,99, assim como o da gasolina comum que teve elevação de R$ 0,23, custando R$ 5,99.
Conforme a reportagem, a razão seria o fim de uma promoção feita pelas distribuidoras durante o mês de abril, após os decretos para conter os avanços da pandemia do novo coronavírus desaceleraram o consumo.
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