Procon Goiás ingressa com ação civil pública contra 60 postos em Goiânia

Medida civil irá investigar elevação de preços de combustíveis

O Procon Goiás ingressou nesta sexta-feira, dia 10, por meio da Procuradoria Geral do Estado, com Ação Civil Pública em desfavor de 60 postos de combustíveis de Goiânia. Para falar sobre o assunto haverá uma entrevista coletiva às 16 horas desta sexta-feira, dia 10, na sede do Procon Goiás, que fica na Rua 8, número 242, Centro.

O Procon Goiás instaurou nesta semana processo de investigação preliminar para apurar suposta prática abusiva na elevação de preços de combustíveis ocorrida no final do mês de outubro e início do mês de novembro em Goiânia. A pesquisa de preços foi realizada em 160 postos da capital, cuja planilha já está à disposição dos consumidores.

Para instrução do processo administrativo, o Procon já finalizou a notificação das distribuidoras e usinas para apresentarem documentos requisitados. Os postos de combustíveis também já estão recebendo as requisições. O prazo legal para protocolarem os documentos solicitados é de dez dias a partir da notificação.

A PGE, a partir da documentação apresentada pelo Procon Goiás, verificou suposta infração ao art. 39, V e X, do CDC, em razão do aumento injustificado do lucro bruto por litro de etanol vendido.

Conforme apuração do órgão, verificou-se que o lucro bruto saltou de R$ 0,24 centavos para R$ 0,53 centavos por litro de etanol vendido, o que representou um incremento de mais de 120% na margem de lucro dos comerciantes. O pedido da ação protocolado pela PGE visa que os postos de combustíveis reduzam sua margem de lucro em R$ 0,24 centavos, ou, 10,208% do valor praticado em julho de 2017.

Fonte: Procon Goiás

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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