Procon notifica posto por fraude no abastecimento de carros

Na manhã desta quinta-feira, uma equipe do Procon Goiás fiscalizou e notificou um posto de combustível localizado no Carrefour Goiânia Sul. A operação teve início tão logo o órgão tomou conhecimento de um vídeo, gravado no dia 07 de maio, que circula nas redes sociais. Nas imagens, um consumidor denuncia que, mesmo após o bico parar de ejetar combustível no tanque do carro, a bomba continuou cobrando como se ainda estivesse em funcionamento.

A fiscalização do Procon Goiás realizou teste de qualidade do combustível e teste de litragem em todos os bicos das bombas do posto. Em todas as análises os resultados ficaram dentro dos padrões exigidos pela ANP. Apesar disso, em virtude do ocorrido com o consumidor que gravou o vídeo, os fiscais notificaram o posto a apresentar relatório com histórico das manutenções preventivas e corretivas dos equipamentos nos 12 meses anteriores à notificação. O estabelecimento tem 7 dias para apresentar esta documentação.

O superintendente do Procon Goiás, Levy Rafael Cornélio, não descarta a possibilidade da bomba ter sido adulterada via dispositivo eletrônico. “Conforme relatos de outros consumidores, o posto já é reincidente em práticas como essa denunciada no vídeo. Por isso, vou encaminhar o relatório da nossa fiscalização para a Delegacia Especializada da Defesa do Consumidor, a Decon, para que a Polícia Civil possa aprofundar as investigações nesse caso”, explica.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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