Produção de couro em Goiás é destaque nacional

Goiás vem acumulando números positivos na produção de couros e se destacando no cenário brasileiro. No primeiro semestre de 2023, as indústrias goianas processaram dois milhões de unidades de couro curtido. O volume foi 16,8% maior que o registrado no mesmo período de 2022 e deu ao estado a terceira posição no ranking nacional de produtores.

Essas e outras estatísticas sobre a produção coureira estadual estão na edição de outubro do Agro em Dados. O Agro em Dados é o boletim técnico agropecuário publicado mensalmente pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).

Além do panorama sobre a produção de couros em Goiás, a edição de outubro traz informações atualizadas sobre as principais cadeias agropecuárias goianas: bovinos, suínos, frangos, lácteos, soja e milho.

“É um conteúdo extremamente relevante para todos os agentes do setor porque possibilita este acompanhamento regular do desempenho das lavouras e dos rebanhos, subsidiando tomadas de decisão mais assertivas”, afirma o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leonardo Rezende.

A nova edição do boletim traz um artigo da chefe de Gabinete de Seapa, Paula Coelho, que avalia que, mesmo enfrentando a baixa no preço da arroba bovina, o segmento “vem ganhando mais destaque e espaço no cenário brasileiro e mundial”.

“Goiás é um dos estados onde mais se registra bovinos puros de origem”, cita ela, com base em informações da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ).

AGRO EM DADOS

As fontes de informações do Agro em Dados são o Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério da Economia.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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