Produção do Aparecida é Show entrega 20 toneladas de alimentos à Assistência Social

Produção do Aparecida é Show entrega 20 toneladas de alimentos à Assistência Social

A produção do Aparecida é Show 2023 repassou nesta terça-feira,16, à Secretaria Municipal de Assistência Social os donativos arrecadados no festival, realizado na semana passada em comemoração aos 101 anos de fundação da cidade. São 20 toneladas de alimentos não perecíveis, que serão entregues a famílias em situação de vulnerabilidade social.

 

Alimentos arrecadados durante o aniversário de Aparecida. (Foto: Michel Abdallah/ Divulgação Prefeitura)

 

Primeira-dama e secretária de Assistência Social, Sulnara Santana explicou que os alimentos serão agora organizados em cestas básicas e, em seguida, destinados a famílias já cadastradas na Secretaria. Essas famílias moram em setores como o Jardim Dom Bosco, Jardim Tropical, Buriti Sereno, Madre Germana e assentamento Marília Mendonça.

 

“Muito obrigada a todos os que se sensibilizaram e contribuíram com essa causa, que é muito nobre. Essas doações serão um alento para muitas famílias que hoje dependem de gestos assim, de solidariedade”, agradeceu Sulnara.

 

A arrecadação de alimentos não perecíveis durante o Aparecida é Show se tornou uma das principais ações sociais realizadas simultaneamente ao evento. Neste ano, por exemplo, a Prefeitura de Aparecida e a Central Única das Favelas fizeram ainda um mutirão de atendimentos gratuitos nas áreas da saúde, beleza, cultura, assistência social e jurídica.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos