Produtores de hortaliças no Paraná enfrentam prejuízos devido às chuvas: saiba como superar os desafios climáticos

Produtores de hortaliças no Paraná estão sofrendo prejuízos significativos devido às fortes chuvas que atingiram a região recentemente. Emerson de Almeida, agricultor de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, é um dos afetados, tendo perdido cerca de 70% da sua plantação de alface devido à alta umidade causada pelas chuvas intensas. Os impactos das precipitações foram tão severos que dos dois mil pés de alface plantados em dezembro, nada restou além de plantas deterioradas, mofadas e encharcadas.

A situação na região foi agravada pela quantidade excepcional de chuva em poucos dias, com quase 200 mm registrados em apenas quatro dias, muito acima da média esperada para o mês todo. Além das perdas nas plantações de alface, a força da água e do vento também danificou os pés de couve e abobrinha de Almeida, resultando em aproximadamente R$ 10 mil de prejuízo para o agricultor. O engenheiro-agrônomo Paulo Andrade, do Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral), destaca que a inundação prolongada e o solo encharcado comprometem as raízes das plantas, prejudicando tanto a qualidade quanto a quantidade da produção.

Para os produtores locais, adaptar-se a essas condições climáticas extremas é essencial para minimizar as perdas e garantir uma produção saudável no futuro. No entanto, é importante ressaltar que os aumentos de preços resultantes desses eventos não são uma decisão imposta pelos agricultores, mas sim uma necessidade temporária devido aos desafios enfrentados na produção. O consumidor também desempenha um papel fundamental nesse cenário, compreendendo a situação e apoiando os produtores locais durante períodos difíceis como esse.

Diante dos desafios provocados pelas chuvas intensas, os produtores de hortaliças na região do Paraná estão buscando estratégias para recuperar suas plantações e proteger suas culturas futuras. A colaboração entre o setor agrícola e a comunidade é fundamental para superar essas adversidades e manter a produção de alimentos local. A conscientização sobre os impactos das mudanças climáticas e ações para mitigar esses efeitos são essenciais para garantir a sustentabilidade e a resiliência do setor agrícola frente aos desafios climáticos cada vez mais recorrentes.

Em meio às dificuldades enfrentadas pelos produtores de hortaliças no Paraná, a solidariedade e o apoio mútuo são fundamentais para garantir a recuperação e o crescimento do setor agrícola local. O engajamento da comunidade, autoridades e consumidores em iniciativas que visam fortalecer a produção agrícola sustentável é essencial para promover a resiliência e a prosperidade no campo. Com um esforço coletivo, é possível superar os impactos das chuvas intensas e construir um futuro mais seguro e sustentável para a agricultura no Paraná.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Tragédia em família: Bolo de confraternização em Torres mata três e deixa dois internados; casos de intoxicação investigados

Era uma tradição da família’, diz amiga de vítima sobre bolo de confraternização em Torres; três morreram e dois estão internados

Os corpos das vítimas foram levados para necropsia, que irá atestar a causa da morte. De acordo com a Polícia Civil, a suspeita é de intoxicação alimentar ou envenenamento. O doce foi recolhido e também será analisado.

Três pessoas morreram após consumir bolo em Torres. Uma amiga de uma das vítimas relatou que o preparo do alimento era um hábito familiar nas festividades de fim de ano.

As primeiras vítimas foram identificadas como Maida Berenice Flores da Silva, 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, de 43 anos. Elas eram tia e sobrinha, segundo informações da Polícia Civil. Uma terceira mulher faleceu no hospital na noite de terça-feira. Seu nome não foi divulgado.

As três mortes ocorreram com intervalo de algumas horas. As duas primeiras vítimas tiveram parada cardiorrespiratória, conforme o Hospital Nossa Senhora dos Navegantes de Torres. A terceira teve como causa do óbito “choque pós intoxicação alimentar”.

Outras três pessoas da mesma família buscaram cuidados médicos e uma delas já recebeu alta. A mulher responsável pela preparação do bolo e uma criança de 10 anos permanecem hospitalizadas. Ambos consumiram o alimento.

Segundo a Polícia Civil, sete membros da mesma família estavam reunidos em uma casa em um café da tarde, quando começaram a passar mal. Apenas uma pessoa não consumiu o bolo. A investigação foi iniciada e os corpos foram encaminhados para necropsia, enquanto os alimentos foram recolhidos para serem periciados.

O delegado responsável pela investigação informou que havia alimentos vencidos na residência, além de um frasco contendo um líquido branco suspeito, que será periciado. A polícia descobriu que o ex-marido da mulher que preparou o bolo faleceu em setembro por intoxicação alimentar. Agora, um inquérito foi aberto, e a exumação do corpo foi solicitada.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp