Em relação ao balanço realizado pelo Procon Goiânia, o superintendente explica que “a cada ano, aproximando as festividades de final de ano, alguns fornecedores aproveitam a oportunidade e aumentam o preço. O que notamos foi que o preço subiu com muita diferença. O produto com maior variação ficou quase na casa dos 400%, e esses produtos são os usualmente usados no final de ano. Essa pesquisa teve 25 produtos que compõem as cestas, nada sofisticado, nem nada inferior, estabelecendo uma média para o que é ideal para as famílias. A maior variação foi na uva-passa que teve 397,16% de variação. A gente realiza a pesquisa da cesta básica cada mês.”, aponta.
A pesquisa foi realizada entre os dias 7 e 11 de novembro, em nove supermercados. “Nós pegamos tanto centro supermercados refinados, quanto os que atendem a periferia. Pesquisamos o preço de aves natalinas, peru, pernil, bacalhau, uva pêssego, nozes, panetone, tender, ameixa, nectarina e avelã.”, apresenta.
Em relação a uma notificação pela alta exorbitante, ele informa que “Nós do Procon temos como diretrizes obedecer a prática do livre mercado, quem vai selecionar o mercado para compra é o consumidor, sempre digo que ele é o maior fiscal do Procon, ele está lá no dia a dia. A orientação do Procon é para deixar os supermercados que estão mais caros. Podendo selecionar em qual local comprar.”, declara.
Para os comerciantes que aumentam seu preço, ele deixa a mensagem que é importante o fornecedor precisar facilitar a vida do consumidor para não perder clientes. “Nossa pesquisa, em relação a uva passas, os mesmos 250g que encontramos em supermercados por R$4,22, achamos por R$20,52, as mesmas 250g, então vale a pena pesquisar o preço. A castanha do Pará teve de R$7,00 e de R$31,00 é uma diferença bem grande. Essa pesquisa também ajudará o consumidor a pesquisar, negociar e pechinchar os preços.” destaca.
Em relação aos grandes supermercados, ele apresenta que às vezes o mesmo tomate num grande supermercado é um preço e numa feira é menor. “Depende do estabelecimento escolhido. Depende do tamanho do produto, da quantidade, da qualidade. É preciso dosar isso.”, aponta.