Produtos para Páscoa variam quase 150% em Goiânia; veja locais mais baratos

O consumidor interessado em economizar na Páscoa precisa pesquisar bastante antes das compras. Um levantamento do Procon Goiânia apontou diferença de quase 150% em produtos de chocolate para a época. As maiores variações foram registradas entre as barras que podem ser encontradas de R$4 a R$10, dependendo do supermercado, seguida das caixas de bombom e ovos de chocolate.

Entre os dias 28 de março e 1º de abril, fiscais pesquisaram oito estabelecimentos comerciais. Para ter acesso, clique aqui.

A maior diferença encontrada em relação aos ovos de chocolate foi de 56,37% no produto de 166 gramas com brinquedos, que custa entre R$ 47,90 e R$ 74,90. Nas caixas de bombons, a maior diferença foi de 43,49% e o produto pode custar entre R$ 8,99 e R$ 12,90. O consumidor que optar por chocolates, tabletes e barras precisa ficar atento, pois a variação de preço chega a 149,75%.

Os produtos neste ano sofreram aumento em relação à Páscoa 2021. De acordo com o Procon, o preço médio nos bombons aumentou 2,36% e os ovos de Páscoa 19,53%. A pesquisa realizada em oito supermercados analisou 38 produtos entre os dias 28 de março e 1º de abril de 2022.

Diante de constantes reajustes em vários itens básicos, o mercado se adequou para driblar a crise. A tendência é de que o feriado de Páscoa, em 17 de abril, tenha mais produtos na versão mini para contemplar as chamadas lembrancinhas e ainda diferentes apresentações com o chocolate como carro-chefe, como em paletas ou ovos de corte.

A melhor opção aliando custo-benefício seria caixas de bombons e tabletes de chocolates, segundo o Procon. A superintendência recomenda ao consumidor comprar preços em diferentes estabelecimentos, considerando a relação qualidade e peso do item a ser adquirido.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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