Professor acusado de estuprar criança de 5 anos no Espírito Santo é preso no litoral paulista

Um professor foragido da Justiça do Estado do Espírito Santo foi preso pela Polícia Militar em São Vicente, no litoral paulista, depois de ser identificado e localizado por radares inteligentes do município. Carlos Alberto Nóbrega, de 62 anos, era acusado por estupro de vulnerável desde 2010, quando foi julgado em Vila Velha (ES). O crime teria acontecido em 1998, quando a criança tinha 5 anos.

Conforme apuração do G1, nesta quarta-feira, 03, Nóbrega estava trabalhando como professor em Santos.

A sentença foi dada em 2010 pela juíza Ilaceia Novaes, da 5ª Vara Criminal de Vila Velha. Ele foi condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto. No entanto, depois da condenação, Nóbrega não foi mais encontrado pelas autoridades, até esta terça-feira, 02.

Conforme o processo, no dia 19 de setembro de 1998, Nóbrega abusou sexualmente de uma criança de 5 anos de idade na época. O acusado era vizinho da família e a criança costumava visitar sua casa, local onde o crime aconteceu.

Em depoimento, a mãe da criança contou que no dia do crime, quando chegou em casa, o filho pediu para que ela o limpasse, momento em que ela percebeu que o menino estava sujo de sêmen.

Quando foi ouvido pela Polícia Civil e pela Vara da Infância e Juventude, o acusado negou o crime, negando que não sabia porque a criança estava suja. Porém, em depoimento à Justiça, disse que “talvez para justificar o sêmen na roupa e nas nádegas do menino, disse que tivera uma ejaculação involuntária durante o sono, pois quando acordou observou que tinha as mãos úmidas de sêmen”.

De acordo com o processo, a criança precisou realizar tratamento psicológico por três meses. A vítima relatou que o abuso já havia acontecido outras vezes, porém não contava aos pais porque o acusado dizia para não relatar.

Nóbrega foi preso e conduzido ao 2º DP de São Vicente, onde um boletim de captura foi registrado. Ele está à disposição da Justiça para começar o cumprimento da pena

Foto: Reprodução/Facebook

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Governo Federal entrega restauração de obras de arte no Palácio do Planalto

Em uma cerimônia realizada nesta quarta-feira, 8,  no Palácio do Planalto, 21 obras de arte restauradas após os eventos do 8 de janeiro retornaram oficialmente ao acervo da Presidência da República. Entre as peças restauradas, destacam-se um relógio pêndulo do século 18 e um quadro do renomado artista Di Cavalcante.

“A preservação desse legado que une cultura, história e democracia é responsabilidade de todos”, enfatizou a primeira-dama Janja da Silva durante a cerimônia. “A memória é um dos alicerces mais importantes da nossa identidade enquanto brasileiros. Sua preservação não é apenas uma homenagem ao passado, mas também um compromisso com o futuro”.

Colaboração Internacional na restauração

A restauração das obras de arte foi fruto de um esforço conjunto que contou com a colaboração do governo da Suíça e da embaixada da Suíça no Brasil, além do Ministério da Cultura por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e da Universidade Federal de Pelotas. “O restauro das obras de arte do palácio é parte desse esforço comum com a nossa democracia. Não conseguiram impedir a liberdade nem destruir a beleza. Contra a violência e cinza do autoritarismo, fazemos brotar o colorido da nossa cultura e a alegria do nosso povo”, destacou Janja.

Essa iniciativa reforça a importância da preservação cultural e histórica, mostrando que, mesmo diante de adversidades, a beleza e a liberdade podem prevalecer. A devolução dessas obras ao acervo da Presidência da República é um testemunho vivo da resiliência e do compromisso da sociedade brasileira com seu patrimônio.

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