Professor agredido por pai de aluna após bronca por uso de celular: violência em escola do DF

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Mesmo com lei que proíbe uso de celular em escolas, professor é agredido por pai
de aluna depois de bronca por uso do aparelho em sala de aula no DF

Um caso lamentável aconteceu no Centro Educacional 4 do Guará. Segundo relatos do professor, a aluna se recusava a copiar o conteúdo do quadro durante a aula, focada no uso indevido do celular.

A lei que proíbe o uso de aparelhos celulares em instituições escolares foi sancionada pelo presidente Lula em 15 de janeiro deste ano. No entanto, na última segunda-feira, um professor da rede pública do Distrito Federal foi agredido pelo pai de uma aluna por pedir à estudante que cessasse o uso do celular durante a aula.

A agressão ocorreu dentro do Centro Educacional 4 do Guará, pela manhã. O professor, ao repreender a aluna, foi surpreendido pelo pai desta que, sem diálogo, partiu para a violência física demonstrando total desrespeito à autoridade do educador.

Câmeras de segurança registraram o momento da agressão, em que o agressor desfere socos na cabeça do professor, que tenta se proteger. A filha do agressor intervém e aplica uma técnica de defesa, o ‘mata-leão’, para conter as agressões.

O agressor foi identificado como Thiago Lênin Sousa e foi levado à Delegacia de Polícia, onde assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência. Ele responderá em liberdade por lesão corporal, injúria e desacato. Em depoimento, Thiago afirmou que foi motivado pela suposta ofensa à sua filha, por parte do professor.

A Secretaria de Educação do DF está acompanhando o caso e a Corregedoria da pasta irá apurar os fatos. Medidas de reforço na segurança da escola foram acionadas para garantir a integridade dos alunos e funcionários nos próximos dias.

A lei nacional que proíbe o uso de celulares abrange todas as turmas de educação básica, estabelecendo que os aparelhos não devem ser utilizados durante aulas, recreios, intervalos e atividades extracurriculares. No entanto, atividades pedagógicas, situações de emergência e acessibilidade para alunos com necessidades especiais continuam permitidas. Cabe a cada escola aplicar e fiscalizar essa nova norma.

Em tempos de transformações na educação e na sociedade, é fundamental que haja respeito mútuo entre alunos, professores e responsáveis. A violência não é um caminho aceitável para resolver desavenças e conflitos, sendo essencial o diálogo e o entendimento mútuo para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e pacífica.

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