Professor de artes marciais é preso por agredir namorada em Parintins: alerta para a violência doméstica no Amazonas

Um professor de artes marciais, de 29 anos, foi detido nesta quarta-feira (18) no bairro Paulo Corrêa, em Parintins, no interior do Amazonas, acusado de agredir fisicamente e ameaçar a namorada, uma jovem de 18 anos. Segundo a delegada Priscilla Orberg, as investigações tiveram início após a vítima procurar a delegacia para denunciar o agressor, relatando que foi agredida com um chute no abdômen durante uma discussão. Além disso, o homem teria ameaçado a jovem e atirado seu telefone contra a parede.

A denúncia feita pela vítima levou a equipe policial a localizar o suspeito e efetuar sua prisão em flagrante pelos crimes de lesão corporal, ameaça no âmbito da violência doméstica e dano. O agressor agora aguardará uma audiência de custódia e ficará à disposição da Justiça. O relato da namorada agredida chama atenção para a seriedade da situação, mostrando a importância de denunciar casos de violência doméstica e buscar ajuda para interromper esse ciclo de abuso.

A violência doméstica é uma realidade que infelizmente ainda persiste em nossa sociedade, afetando milhares de pessoas todos os dias. É fundamental que vítimas de abuso procurem ajuda e denunciem seus agressores para que possam receber o apoio necessário e garantir sua segurança. Nesse contexto, o papel das autoridades policiais e judiciais é crucial para garantir a proteção das vítimas e responsabilizar os agressores por seus atos.

O caso do professor de jiu-jitsu preso por agredir a namorada em Parintins serve como um alerta sobre a importância de combater a violência contra a mulher e promover a conscientização sobre relações saudáveis e respeitosas. A sociedade como um todo deve se unir no enfrentamento a esse tipo de violência, apoiando e acolhendo as vítimas e trabalhando para eliminar os comportamentos abusivos. É fundamental que casos como esse sejam amplamente divulgados para conscientizar a população sobre a gravidade do problema.

A prevenção da violência doméstica passa por uma mudança cultural que valorize o respeito, a empatia e a igualdade de gênero. É necessário promover uma educação baseada no respeito mútuo e na valorização das diferenças, combatendo estereótipos e preconceitos que perpetuam a desigualdade e a violência. A sociedade como um todo deve se empenhar em criar um ambiente seguro e acolhedor para que todas as pessoas possam viver livres de qualquer forma de violência e discriminação.

Como cidadãos e cidadãs, é fundamental que estejamos atentos e engajados na luta contra a violência doméstica, denunciando casos de abuso e oferecendo apoio e solidariedade às vítimas. Somente com a união de esforços e a conscientização de todos será possível erradicar a violência contra a mulher e construir uma sociedade mais justa e igualitária para todas e todos. Não podemos mais tolerar nenhum tipo de violência, seja física, psicológica ou verbal, e devemos nos comprometer ativamente a combater esse grave problema em nossa sociedade.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Biogás de Açaí: Miniusina gera energia para 4 pessoas de baixa renda no AP

Miniusina com caroços de açaí pode gerar energia para até 4 pessoas de baixa renda do AP

Projeto Biogás de Açaí é uma iniciativa da Universidade do Estado do Amapá (Ueap). O equipamento utiliza restos de alimentos, esterco de animal, além dos caroços. A Ueap desenvolveu um projeto que utiliza caroços de açaí para a produção de adubo orgânico.

Uma miniusina de resíduos orgânicos criada pela Universidade do Estado do Amapá (Ueap), em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), promete gerar energia para até 4 pessoas de comunidades de baixa renda do Amapá, tudo isso por meio de caroços de açaí, restos de alimentos e esterco de animal.

O Biogás de açaí, como é chamado, transforma até cinco tipos de energia sustentável, além de produzir um biofertilizante que aumenta a produtividade e torna o fruto mais saudável, com mais nutrientes.

O nome biogás açaí foi escolhido devido à presença do resíduo do produto em diferentes etapas do processo, como no alojamento dos micro-organismos do biogás, sendo uma das primeiras etapas para a geração de energia.

Presente na mesa de muitos amapaenses, nesta versão o açaí ganha outro protagonismo. Os caroços que iriam ser descartados são transformados em carvão ativado para a geração de energia limpa. Nós introduzimos o carvão ativado de açaí. Preparamos o resíduo de açaí e colocamos no sistema trifásico do equipamento que limpa o gás e faz sair o biofertilizante de açaí e o biogás.

O modelo do projeto custa em média de R$ 16 a R$ 20 mil. Segundo os responsáveis, o investimento compensa a longo prazo, já que não precisa de manutenção contínua e pode substituir até 200 quilowatts de energia por hora, o que beneficiaria uma família de até quatro pessoas. O equipamento foi adquirido por meio de um edital de um projeto de extensão da Ueap. Agora, a expectativa é que, por meio de uma parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapeap), o biodigestor seja instalado em comunidades de baixa renda do Estado. A ideia é levar energia elétrica e fortalecer a economia circular.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp