Professor de colégio militar é preso após tentar beijar aluna à força dentro de escola

Um professor do Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás (CEPMG) Gabriel Issa, em Anápolis, foi preso em flagrante após tentar beijar à força uma aluna de 15 anos dentro da unidade escolar. O caso ocorreu na quinta-feira, 2. O caso é investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) da cidade.

A informação é que o professor ministra aulas de educação física na escola durante o contraturno. A ocorrência foi filmada por câmeras de segurança instaladas na sala onde o beijo teria acontecido.

Em entrevista TV Anhanguera, o tenente-coronel Edmar Araújo, comandante e diretor da unidade de ensino, explicou que a aluna do 1º ano do ensino médio relatou o crime durante uma conversa com a psicóloga da escola. O abuso foi gravado por câmeras de segurança, de acordo com ele.

“Ela procurou a nossa psicóloga chorando, dizendo que o professor de futsal tentou agarrá-la. De imediato, a gente chamou os pais da adolescente e realizamos a prisão do professor. Ele foi autuado pelo crime de importunação sexual”, explicou.

Edmar afirmou que o suspeito dava aulas na escola há cerca de um ano e que ele era contratado pela Associação dos Pais, Mestres e Funcionários. Em nota, o Comando de Ensino da Polícia Militar (CEPM), que administra a associação, afirmou que o professor foi demitido após ser preso.

“Foi a primeira conduta dele. Estamos aguardando a decisão da Justiça e acompanhando essa aluna. O crime ocorreu dentro da sala de coordenação de esporte, onde os professores guardam bolas e outros objetos”, afirmou.

De novo

Essa não é a primeira vez que casos de assédio são registrados no CEPMG Gabriel Issa. Em maio de 2019 um outro professor, também de educação física foi afastado após uma denúncia de que ele teria assediado uma aluna de 15 anos.

O caso ganhou bastante repercussão à época. A escola divulgou de imediato uma nota informando o afastamento do professor e reportando que foram acionados os órgãos competentes para investigar a ocorrência.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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