Professor de Direito investigado por crimes sexuais no RS: Advogado demitido da FMP suspeito de violência contra mulheres

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Polícia investiga professor de Direito suspeito de crimes sexuais no RS

Advogado foi demitido da Fundação Escola Superior do Ministério Público (FMP), onde lecionava para alunos de graduação e mestrado em Direito, onde também coordenava a pós-graduação em Direito de família e sucessão. Pelo menos seis mulheres afirmam terem sido vítimas dele.

A Polícia Civil investiga um professor de Direito e advogado por suspeita de ter cometido crimes sexuais contra mulheres em Porto Alegre. O DE nome dele não foi divulgado, mas a RBS TV confirmou que se trata de Conrado Paulino da Rosa. Os casos teriam acontecido entre 2013 e 2025, conforme relatos obtidos pela investigação da Polícia Civil.

Pelo menos seis mulheres afirmam terem sido vítimas dele, registraram ocorrência e prestaram depoimento à polícia. Quatro delas concederam entrevista à RBS TV. Por se tratarem de supostos crimes sexuais, a Polícia Civil não informa detalhes da investigação, mas diz que a apuração conta com relatos semelhantes entre si e que as possíveis vítimas passarão, também, por perícia psicológica.

São relatos de supostos estupros, agressões durante relações sexuais e violência psicológica. Leia mais abaixo. Conrado Paulino da Rosa trabalhava na Fundação Escola Superior do Ministério Público (FMP) de Porto Alegre, de onde foi demitido na quinta-feira (18). A instituição não informa o motivo da demissão, mas a RBS TV apurou que a decisão foi tomada após o início da investigação da polícia.

Por meio de nota, a FMP disse que “o desligamento foi definido em caráter administrativo”, “sem juízo antecipado sobre eventuais responsabilidades relacionadas a fatos externos à instituição”. Leia na íntegra abaixo. A advogada das supostas vítimas, Gabriela Souza, disse, em nota, que “todas as medidas judiciais cabíveis já foram tomadas e que, neste momento, se manifestarão apenas perante as autoridades policiais e judiciais, inclusive em razão de Medida Protetiva de Urgência vigente” (leia a íntegra da nota abaixo).

O advogado do professor, Paulo Fayet, informou, também por nota, que “a defesa teve acesso recentemente ao inquérito e tem convicção da inexistência de fatos penalmente relevantes, respeitando sempre o sigilo do expediente e o trabalho da Delegacia Especializada”. No entanto, por meio de seu perfil no Instagram, o professor se manifestou dizendo que confia “que, com a apuração completa, após a minha oitiva e de minhas testemunhas, e a análise da documentação que será apresentada, a verdade dos fatos se sobressairá” (leia a íntegra abaixo).

Conrado Paulino da Rosa lecionava para alunos de graduação e mestrado em direito na FMP, onde também coordenava a pós-graduação em Direito de família e sucessão. Além disso, foi presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família, Seção RS (IBDFAM-RS). Em sua biografia, diz ser autor de 18 obras sobre o assunto.

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