Professor de educação física é condenado por estupro enquanto vítima dormia

professor-de-educacao-fisica-e-condenado-por-estupro-enquanto-vitima-dormia

Professor é condenado por estuprar mulher enquanto ela dormia; ele também é acusado de abusar criança durante aulas

Crimes aconteceram no Recife. Crime pelo qual Francisco Nery foi condenado
aconteceu em 2012.

Uma professora denuncia abuso sexual contra professor de educação física

Um professor de educação física e de artes foi condenado a nove anos de reclusão por estupro de vulnerável, no Recife. A vítima foi uma mulher que estava dormindo e foi acordada ao ser abusada pelo criminoso. O caso aconteceu em 2012, no Recife, mas só agora, mais de 13 anos depois, a sentença foi proferida pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

O acusado é Francisco Nery Alves da Silva Neto, que também responde por outro caso de estupro de vulnerável. Nessa ocorrência, a vítima foi uma criança de 8 anos, que contou ter sido abusada durante aulas ministradas por ele em janeiro de 2024.

Quando o caso de estupro da criança veio à tona, Francisco Nery chegou a ser
preso, mas obteve o direito de responder em liberdade.

O crime pelo qual ele foi condenado ocorreu em agosto de 2012, na residência do acusado. A sentença foi proferida pelo juiz Ivan Alves de Barros, da 8ª Vara Criminal da Capital.

Consta no processo que Francisco Nery convidou a vítima e alguns amigos para casa após se encontrarem em um bar. Por já ser madrugada, ele convidou o grupo a dormir no local.
A vítima foi a primeira a dormir e se acomodou na parte de baixo de uma bicama.
Enquanto a mulher dormia, ele se deitou atrás dela.

“Enquanto ela dormia, encostou nela com o pênis ereto e introduziu a mão em seu seio, por dentro de sua blusa. A vítima despertou assustada com o ato, rechaçou a conduta do acusado e, ato contínuo, acordou seus amigos para que deixassem o local”, diz a sentença.

No processo, a vítima contou que “não houve qualquer consentimento ou sinalização de interesse de sua parte que justificasse tal conduta” e que se sentiu invadida e assustada. Um dos amigos que estavam na casa confirmou que foi acordado pela vítima, “que se encontrava ‘transtornada’ e ‘agoniada’, desejando ir embora imediatamente”.

Esse amigo disse, ainda, que logo ao saírem da casa do acusado, a mulher contou
sobre o abuso sofrido enquanto dormia.

Além disso, o juiz considerou como prova e confissão de autoria mensagens
enviadas por Francisco Nery à vítima, “nas quais pede desculpas por ter seguido
seu ‘instinto de animal'”.

O réu foi condenado a nove anos de reclusão em regime fechado, e a pagar R$10
mil em danos morais causados à vítima.

Ele pode recorrer da decisão em liberdade, já que, segundo o juiz, “respondeu ao
processo solto e não se vislumbram, no presente momento, os requisitos para a decretação da prisão preventiva”.

O g1 [http://g1.com.br/pe] entrou em contato com a Defensoria Pública para saber se o réu vai recorrer da decisão, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

Box de Notícias Centralizado

🔔 Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram e no WhatsApp