Professor de escolinha de futebol é condenado a 16 anos por estupro de vulnerável

A Justiça de Goiás condenou a 16 anos de prisão por estupro de vulnerável um professor de uma escolinha de futebol em Rio Verde. As vítimas eram alguns de seus alunos, entre 7 e 10 anos. O condenado não terá o direito de recorrer da sentença em liberdade e iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

Denunciado pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) em abril deste ano, o caso foi trazido a público pelo promotor de Justiça Marcelo Henrique Rigueti Raffa, titular da 9ª Promotoria de Rio Verde. Em 2022, denúncias anônimas alertaram as autoridades sobre comportamentos suspeitos do professor em relação às crianças.

Uma das denúncias mencionava que o professor teria mostrado vídeos pornográficos a um aluno de 10 anos. Em março deste ano, novas denúncias levaram a polícia a investigar o réu.

Presentes, lanches, dinheiro

Para conquistar a confiança das crianças, o professor as levava a um clube da cidade, oferecendo presentes, lanches e até pequenas quantias em dinheiro. Durante uma destas visitas ao clube, ele foi flagrado praticando atos libidinosos com dois meninos, um de 7 e outro de 8 anos.

O professor foi preso em flagrante e conduzido à delegacia, onde negou as acusações. No entanto, uma perícia autorizada judicialmente encontrou uma fotografia de uma criança nua em seu celular. O acusado alegou tê-la capturado por engano e afirmou não estar ciente de que tal ação constituía um crime.

Devido às provas colhidas e aos depoimentos de testemunhas, o réu, que já se encontrava detido na Casa de Prisão Provisória de Rio Verde, foi condenado a 16 anos de prisão pela Justiça.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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