Professor de música de Juiz de Fora morre em acidente trágico: Viagem de aniversário cancelada por queda de marquise.

Professor de música que morreu após marquise cair no Centro de Juiz de Fora
estava de viagem marcada para comemorar 1 ano de casado: ‘É muito assustador e triste’, diz irmã

Thiago Ramon de Freitas Ferreira, de 38 anos, era professor do Conservatório
Estadual De Música Haidée França Americano, localizado a cerca de 100 metros de
onde aconteceu o acidente.

1 de 3 Thiago Ramon, de 38 anos, era professor de música em Juiz de Fora — Foto:
Arquivo Pessoal

Thiago Ramon, de 38 anos, era professor de música em Juiz de Fora — Foto:
Arquivo Pessoal

O professor de música Thiago Ramon de Freitas Ferreira, de 38 anos, que morreu
após uma marquise desabar sobre a calçada no Centro de Juiz de Fora
[https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2024/11/21/marquise-despenca-sobre-calcada-na-rua-floriano-peixoto-no-centro-de-juiz-de-fora.ghtml],
estava com viagem marcada para comemorar um ano de casado, conta a irmã,
Jussiary Corre de Freitas Ferreira.

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O acidente aconteceu na última quinta-feira (21), na parte baixa da Rua Floriano
Peixoto, a cerca de 100 metros do Conservatório Estadual De Música Haidée França
Americano, onde Thiago era professor. Ele passava pelo local quando foi atingido
pela estrutura e morreu na hora.

> “Eu sinto como se ele tivesse ido viajar e fosse voltar, não sei explicar”,
> diz

Ao Diário do Estado, a a irmã descreveu a perda de
Thiago como “assustadora e triste”, e reforçou que a família não recebeu nenhuma
ajuda do proprietário do imóvel onde está a estrutura. “Ninguém sequer nos
procurou, estamos lidando com tudo sozinhos”.

> “Foi um susto muito grande. Estamos pedindo muita ajuda a Deus para superar
> isso. Quando soube da notícia, fiquei muito revoltada e ainda estou tentando
> tirar isso do meu coração.”, disse Jussiary.

A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar o caso. A reportagem tenta
localizar a defesa do proprietário do imóvel e o espaço segue aberto para
esclarecimentos.

* Após queda de marquise matar professor, Prefeitura de Juiz de Fora
intensifica fiscalização no Centro da cidade
[https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2024/11/26/apos-queda-de-marquise-matar-professor-prefeitura-de-juiz-de-fora-intensifica-fiscalizacao-no-centro-da-cidade.ghtml]
* VÍDEO: Professor de música morre após marquise despencar na Rua Floriano
Peixoto, em Juiz de Fora
[https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2024/11/21/marquise-despenca-sobre-calcada-na-rua-floriano-peixoto-no-centro-de-juiz-de-fora.ghtml]
* Queda de marquise que matou professor de música é investigada pela Polícia
Civil
[https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2024/11/23/queda-de-marquise-que-matou-professor-de-musica-em-juiz-de-fora-e-investigada-pela-policia-civil.ghtml]

LIGADO À FAMÍLIA E À MUSICA

2 de 3 Irmã conta que Thiago era próximo da família — Foto: Arquivo Pessoal

Irmã conta que Thiago era próximo da família — Foto: Arquivo Pessoal

Jussiary contou que Thiago ia todos os dias até a casa dela e que a relação
entre os dois era muito próxima, assim como a de todos os quatro irmãos,
incluindo o gêmeo do professor, com a mãe, de 75 anos.

> “Minha mãe se mantém em pé pelos filhos. Ela é uma mulher forte, mas sabemos
> que não está sendo fácil para ela”.

Thiago também era licenciado em música pela Universidade Federal de Juiz de Fora
[https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/cidade/juiz-de-fora/] (UFJF
[https://g1.globo.com/educacao/universidade/ufjf/]), produtor musical e havia
sido aprovado recentemente em um concurso.

3 de 3 Thiago Ramon, de 38 anos, era professor de música em Juiz de Fora — Foto:
Redes Sociais/Reprodução

Thiago Ramon, de 38 anos, era professor de música em Juiz de Fora — Foto: Redes
Sociais/Reprodução

O ACIDENTE

A marquise caiu na tarde de quinta-feira, na parte baixa da Rua Marechal
Floriano Peixoto, no Centro de Juiz de Fora.

Vídeo mostra momento em que marquise cai no Centro de Juiz de Fora
[https://s01.video.glbimg.com/x240/13119884.jpg]

Vídeo mostra momento em que marquise cai no Centro de Juiz de Fora

Quatro funcionários de uma loja que funciona abaixo da estrutura que desabou
ficaram presos, mas foram liberados, quando parte da marquise que ficou
dependurada próximo à porta foi removida. Os trabalhos para retirada deles de
dentro do estabelecimento demorou aproximadamente 2 horas.

O trânsito na Rua Floriano Peixoto precisou ser interditado, causando grande
congestionamento na região Central.

A Defesa Civil informou que, após o acidente, determinou a completa interdição
de toda a estrutura no local, onde funciona um hotel e lojas de comércio. A
pasta não informou de quem era a responsabilidade pela manutenção da marquise.

“A Lei nº 084/2007 define os proprietários de prédios como marquise como
responsáveis por sua manutenção, devendo ainda apresentar laudo de estabilidade
– o que nunca foi realizado pelo responsável pelo imóvel afetado”, disse em
nota.

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VÍDEOS: VEJA TUDO SOBRE A ZONA DA MATA E CAMPOS DAS VERTENTES

50 vídeos
[https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/edicao/2021/02/08/videos-tudo-sobre-a-zona-da-mata-e-campos-das-vertentes.ghtml]

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Corredores lesados: Grupo descobre reservas de hotel não feitas pela Decolar

Grupo que viajou para participar de corrida descobre que reservas em hotel não foram feitas por companhia de viagens

Aproximadamente quinze pessoas, que vieram para Belo Horizonte para participarem da volta Internacional da Pampulha, descobriram que não tinham reservas feitas pela empresa no momento de se hospedarem. Na recepção do hotel várias pessoas aguardavam enquanto tentavam solucionar o problema.

Um grupo de aproximadamente quinze pessoas descobriu, neste sábado (7), que reservas em hotel não foram feitas por companhia de viagens. Segundo uma das clientes lesadas, o grupo comprou um pacote com a empresa Decolar em abril deste ano. De acordo com uma das clientes, que faz parte do grupo das pessoas prejudicadas, os pacotes foram comprados completos, com passagens aéreas, aluguel de carro e reservas no Hotel Nobile Inn Pampulha. Ela contou que o grupo veio para Belo Horizonte para participar da 25º Volta Internacional da Pampulha, e que o estabelecimento escolhido para se hospedarem foi pensando na comodidade de estarem próximos ao local da corrida.

A mulher ainda disse que as reservas foram confirmadas pela empresa de viagens Decolar, e que não tiveram nenhum tipo de problema com voo ou o aluguel do veículo, mas que ao chegarem no hotel descobriram que as reservas não foram feitas. No local várias outras pessoas estavam com o mesmo problema, e ao entrarem em contato com a empresa de viagens Decolar, não foi oferecido nenhum tipo de suporte por eles. O grupo ainda foi informado de que deveriam buscar por um outro hotel, pagar pelas despesas e depois entrar em contato com a Decolar e enviarem as notas fiscais para serem ressarcidos.

O Diário do Estado entrou em contato com o Hotel Nobile Inn Pampulha e com a empresa Decolar e aguarda o retorno.

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