Professor de yoga é preso em Florianópolis por violência sexual: MP investiga vítimas em vulnerabilidade.

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Professor de yoga é preso em Florianópolis por suspeita de violência sexual

Um professor de yoga de 63 anos foi preso em Florianópolis, suspeito de violência sexual na sexta-feira (11). De acordo com a investigação realizada pelo Ministério Público do Paraná, o homem se aproveitava de sua posição de “guru” e “líder espiritual” das vítimas para manipulá-las e cometer os crimes.

A prisão do professor de yoga contou com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) de Santa Catarina. Segundo informações da justiça paranaense, pelo menos cinco vítimas prestaram queixas contra o homem, evidenciando um padrão de conduta que levou à sua prisão.

As vítimas relataram em depoimento que estavam em situações de vulnerabilidade emocional, o que facilitava a ação do professor. Ele é investigado pelo crime de violação sexual mediante fraude, em que a violência física ou ameaça grave não são utilizadas, mas sim o engano como artifício para obter o ato sexual.

Além da prisão do suspeito, foram realizadas buscas e apreensões em endereços ligados a ele, incluindo uma chácara na cidade de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba. Documentos, equipamentos eletrônicos e armas foram recolhidos para análise, buscando mais evidências relacionadas aos crimes cometidos.

Apesar de as investigações terem se baseado nos depoimentos das cinco primeiras vítimas, há a suspeita de que o professor possa ter feito outras vítimas, inclusive adolescentes. Para denunciar casos de violência sexual, as vítimas podem procurar o Núcleo de Apoio à Vítima de Estupro (Naves), localizado na Rua Marechal Hermes, 751, 5º andar, ou entrar em contato pelos telefones 32250-4022 ou pelo e-mail [email protected].

O Ministério Público ressalta a importância de denunciar casos de violência sexual e orienta que outras possíveis vítimas do professor de yoga entrem em contato para prestar seus depoimentos e colaborar com as investigações em andamento. A prisão do suspeito serve como alerta para que sejam tomadas medidas de prevenção e apoio às vítimas de abusos sexuais.

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