Professor é afastado após suspeitas de assédio contra alunas, em Pires do Rio

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Professor é afastado após suspeitas de assédio contra alunas, em Pires do Rio

Um professor é suspeito de assediar seis alunas em uma escola de Pires do Rio, na região Sudeste de Goiás. De acordo com o Conselho Tutelar, a denúncia foi feita por familiares de uma das adolescentes, entre 12 e 13 alunos, que disseram que o docente teria tocado partes do corpo delas.

Assédio 

O nome do profissional e a disciplina a qual ele ministra não foram divulgadas. Segundo informações, as denúncias foram feitas na semana passada, no Centro de Ensino em Período Integral Augusto Monteiro de Godoy. O professor foi afastado das aulas e a Secretária de Estado da Educação de Goiás (Seduc) informou que o caso está sendo apurado. 

À TV Anhanguera, o delegado Elton Fonseca informou que foi instaurado um procedimento para investigar o caso e que as alunas devem ser ouvidas nos próximos dias e o professor intimado. 

O Conselho Tutelar também informou que as estudantes serão encaminhadas para atendimento psicológico. Além disso, duas das vítimas foram transferidas de escola pelos pais após o caso vir à tona.

Confira a nota da Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc) 

Em atenção à solicitação de informações sobre denúncia envolvendo um professor do Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Augusto Monteiro de Godoy, de Pires do Rio, a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc) informa:

A apuração dos fatos e a responsabilização de envolvidos está a cargo das autoridades e a Secretaria da Educação acompanha e colabora para que o mais breve possível eventuais danos sejam sanados.

A Secretaria reitera que, para além da promoção de uma cultura de respeito e paz, tem tomado, em todas as circunstâncias, as medidas administrativas de imediato, conforme rigorosamente deve ser, em acordo com os ditames legais.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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