Professor Universitário Morre Após Ser Espancado em Bar: Conheça o Caso

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Doutor em ciência animal e mestre em melhoramento bovino: saiba quem era o
professor universitário que morreu após ser espancado

Morte de Marco Antônio causou comoção no meio acadêmico e nas redes sociais.
Vídeo mostra quando professor é atingido por golpes na cabeça e chutes em frente
a bar em Goiás.

Professor agredido em frente a bar morre, em Jataí

O professor Marco Antônio de Oliveira Viu, de 58 anos, que morreu depois ser
espancado em frente a um bar em Jataí, no sudoeste goiano, era professor na Universidade Federal da Jataí (UFJ). Ele tinha mestrado em genética e melhoramento animal pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) e doutorado em ciência animal pela Universidade Federal de Goiás (UFG).

Marco Antônio morreu no último dia 7 de julho, após nove dias internado. Imagens de uma câmera de monitoramento divulgadas pela polícia registraram quando ele foi espancado, em 29 de junho.

Segundo o currículo lattes de Marcos Antônio, atualmente ele era professor associado das disciplinas de reprodução animal e eficiência reprodutiva dos rebanhos na Universidade Federal de Jataí (UFJ). Marcos atuava na área de melhoramento de características reprodutivas, estratégias para aumento da eficiência reprodutiva, andrologia e sistemas de produção de bovinos.

Nas redes sociais, alunos e colegas lamentaram a morte do professor. Na postagem feita pela UFJ, várias mensagens falam sobre o legado de Marco Antônio como professor e amigo. Palavras que mostram o sentimento de tristeza deixado pela perda e ajudam a entender o trabalho deixado por ele.

Um seguidor lembrou da paixão que professor tinha pelo trabalho e desejou consolo aos familiares de Marco Antônio.

Outro comentário enaltece Marco Antônio como amigo e homem honrado, além de destacar o legado acadêmico do professor.

RELEMBRE O CASO

As agressões aconteceram no dia 29 de junho. Marco Antônio foi socorrido e encaminhado a um hospital da cidade. Por fim, esteve internado no Hospital Santa Mônica, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital.

A Polícia Civil informou que os quatro suspeitos foram presos e não conheciam Marco. O delegado Marlon Souza, responsável por investigar o caso, disse que ainda não há um motivo certo para a confusão. Ele explicou que um dos suspeitos afirmou que houve um desentendimento por conta do sumiço de um celular.

“Os quatro são amigos e chegaram em uma loja ao lado do bar onde o professor estava. Ficaram um tempo, saíram e um deles esqueceu o celular em cima do carro. Lembrou disso e retornaram, procurando o celular, e o professor estava perto. Não se sabe se eles questionaram o professor se viu celular, mas eles bateram boca e começou aquele desentendimento”, explicou.

Segundo o delegado, eles vão responder por homicídio qualificado com três qualificadoras. “As qualificadoras são motivo fútil, meio cruel pelo espancamento e impossibilidade de defesa da vítima” informou o delegado.

Os nomes dos suspeitos não foram divulgados. Diante disso, o DE não conseguiu falar com a defesa dos suspeitos até a última atualização desta reportagem.

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