Última atualização 18/08/2020 | 22:16
Em entrevista ao repórter Breno Magalhães, do Diário do Estado, a pró-reitora de Extensão e Cultura da Universidade Federal de Goiás (Proec/UFG), Flávia Cruvinel, falou sobre ter sido eleita para conselho internacional de educação musical.
A professora da UFG é a única brasileira e latina compondo a banca diretora. A International Society for Music Education (ISME), foi criada em pela Unesco em 1953.
“A ISME foi criada no sentido de fortalecer o ensino musical como um conhecimento acessível a todos. O ensino de artes e de música, até um tempo atrás era pouco acessível. Estava localizado nos conservatórios ou nas escolas de música especializada. Era inacessível para uma grande população por ser inacessível e pelos conservatórios públicos ser extremamente competitivos, onde somente os grandes talentos, que já tinham incentivo em casa, geralmente de uma elite econômica ou cultural, conseguiam entrar. Essa instituição começou a discutir a várias musicas, de vários países, a partir da diversidade cultural, de variadas metodologias e de variadas práticas, não somente o ensino tradicional de música.”, explica a diretora.
A professora violinista de formação e educadora musical atual como professora desde os 17 anos. “Fiz, mestrado e doutorado, ingressei como professora na UFG. Desde os anos 200o, estudante de mestrado, eu já comecei atuar como representante das associações.”, conta.
Flávia Cruvinel faz parte da Associação Brasileira de Educação Musical desde 2005. “Hoje atuou na diretoria trazendo só congressos para Goiânia”, diz a professora.
A professora é a idealizadora do projeto Música no Campus. Explica que durante a pandemia estão realizando os Live Cultura UFG. Transmitindo shows e conversas sobre diversos assuntos sobre cultura, transmissão de teatros.
“Participo ativamente da ISME, minha primeira participação foi no Congresso Latino Americano, em 2007, em Campo Grande. Em 2012 eu fiz parte da comissão organizadora do concerto de encerramento da Isme na Grécia. Levamos 28 pessoas para Grécia.”, contou a nova diretora da ISME.
Confira a entrevista na íntegra: