Professora da UFPR cai de carro alegórico e quebra fêmur no Rio após desfile na Sapucaí: Megg Rayara Oliveira

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Professora da UFPR cai de carro alegórico após desfile na Sapucaí e quebra o fêmur no Rio de Janeiro

Megg Rayara Gomes de Oliveira participou do desfile da escola Paraíso do Tuiuti, que contou a história de Xica Manicongo, primeira mulher trans documentada no Brasil.

1 de 2 Professora Megg Rayara Gomes de Oliveira — Foto: Divulgação/UFPR/Larissa Nepomuceno

Professora Megg Rayara Gomes de Oliveira — Foto: Divulgação/UFPR/Larissa Nepomuceno

A professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Megg Rayara Gomes de Oliveira caiu de cima de um carro alegórico da escola Paraíso do Tuiuti após o desfile da agremiação pelo Sambódromo da Marquês de Sapucaí na última terça-feira (4), no Rio de Janeiro.

Com a queda, a professora teve uma fratura no fêmur. Ela está internada no Hospital Municipal Souza Aguiar e deverá passar por cirurgia nesta sexta-feira (7).

A Paraíso do Tuiuti contou a história de Xica Manicongo, a primeira mulher trans documentada no Brasil. O desfile contou com 28 pessoas trans, entre elas, Megg.

A queda da professora foi após o desfile, durante a dispersão. Segundo testemunhas, na hora em que descia do carro alegórico, Megg se desequilibrou e caiu de uma altura de cerca de 3 metros.

Segundo a Paraíso do Tuiuti, imediatamente a equipe médica do Sambódromo atendeu a professora e a levou para o hospital. A escola reforça que a queda não foi causada por falha estrutural da alegoria, nem por qualquer ação externa. Além disso, afirmou que está em contato com Megg, acompanhando o quadro clínico dela.

A UFPR informou que colegas, amigos e militantes de movimentos sociais estão amparando Megg durante a internação no Rio de Janeiro.

A Paraíso do Tuiuti contou a história de Xica Manicongo.

Megg foi a primeira travesti negra a conquistar o título de doutora no Brasil pela Universidade Federal do Paraná.

Natural de Cianorte, no noroeste do Paraná, ela obteve o título com a tese “O diabo em forma de gente: (r)existências de gays afeminados, viados e bichas pretas na educação”, em março de 2017.

Atualmente, Megg é pró-reitora de Ações Afirmativas e Equidade e professora do Setor de Educação.

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