Professora de escola infantil é investigada após gravar conteúdo sexual em sala de aula

Uma professora do ensino fundamental do Texas (EUA) está sendo investigada por gravar vídeos sexualmente explícitos dela dentro de sala de aula e no banheiro da escola.

A americana era professora de música na Gray Elementary. Em fevereiro deste ano ela pediu demissão por “motivos desconhecidos”. A direção Escolar da região afirmou que só foi tomar conhecimento dos vídeos na última quarta-feira,29, após o material viralizar nas redes sociais.

Em seus vídeos, a professora costumava mostrar os seios e as nádegas para a câmera de maneira sensual. Em entrevista ao KHOU 11, ela desabafou, afirmou que cometeu “erros” e que “não faria isso de novo”, “Foi um julgamento errado da minha parte”, disse ela.

Durante a entrevista a professora alegou que gravou os vídeos em um domingo, quando passou na escola para pegar alguma coisa, e num banheiro quando não havia ninguém na escola.

A professora afirma que não enviou o vídeo a mais ninguém além do ex-namorado com quem terminou recentemente de uma maneira desagradável. Ela acredita que o rapaz tenha divulgado os vídeos nas redes sociais. A mulher apresentou um boletim de ocorrência por possível pornografia de vingança no condado de Harris, onde mora com os pais.

“Nunca mandei isso para milhares de homens. Eu não sou esse tipo de pessoa. Era um relacionamento, um assunto privado, e ele divulgou (os vídeos)”, acrescentou ela.

A americana não foi acusada de nenhum crime, mas o distrito escolar abriu uma investigação depois que ativistas comunitários denunciaram seu comportamento. A professora pode perder a licença para dar aulas.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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