Professora é ameaçada e agredida por aluno após cobrar tarefa, em Rio Verde

Uma professora, de 57 anos, denunciou ter sido vítima de agressões e ameaças por parte de um aluno de 13 anos, dentro do Colégio Estadual Ismael Martins de Oliveira, em Rio Verde, a 230km de Goiânia. A confusão teria acontecido na quarta-feira (23), após a mulher encaminhar o jovem até a coordenação por conta de uma tarefa não concluída.

Segundo a Polícia Militar (PM), a professora passou uma atividade de história e o aluno acabou não fazendo. A vítima foi insultada ao cobrá-lo e decidiu retirá-lo da sala. No caminho até a coordenação, o adolescente teria feito gesto obsceno e insultado a professora novamente.

À PM, a educadora contou que, ao chegarem na coordenação, ela começou a relatar a situação para duas funcionárias, mas foi interrompida com tapas e empurrões pelo estudante, que disse que iria ”arrebentá-la”. Os envolvidos até a delegacia, onde a vítima registrou um boletim de ocorrência.

Aluno nega agressões

Para a polícia, o jovem contou que ficou irritado após ouvir a professora dizer que sua atividade estava ”uma porcaria”. O estudante admitiu que fez o gesto obsceno para ela, mas negou a agressão.

De acordo com o aluno, ele não se aproximou da professora enquanto estavam na sala da coordenação.

Em nota, a Secretária de Estado de Educação (Seduc) disse que foi informada sobre a situação na manhã desta quinta-feira (24) e orientou que o Colégio Estadual Ismael Martins de Oliveira acione a família do estudante e registre um boletim de ocorrência.

“Ressalta-se que a coordenação de educação de Rio Verde trabalha para evitar casos de violência e promover uma cultura de paz nas escolas públicas estaduais, por meio de formações com os profissionais e campanhas de conscientização nas escolas”, pondera a nota.

Testemunhas devem ser ouvias pela Polícia Civil. O caso está sob investigação.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos