Uma professora de ensino fundamental da cidade de Hudson, em Wisconsin, nos Estados Unidos, foi presa acusada de abusar sexualmente de um de seus alunos da 5ª série, um menino de 11 anos.
Madison Bergmann, de 24 anos, responde por agressão sexual infantil em primeiro grau e foi liberada após pagar fiança no valor de US$ 25 mil — R$ 127,7 mil, na cotação atual. Segundo a rede CBS, o caso da professora com o menino veio à tona quando a mãe do estudante ouviu seu filho conversando com a educadora ao telefone.
A polícia foi chamada na Escola Primária de River Crest, sob alegação de “conduta inadequada entre professora e aluno da 5ª série”. No local, os agentes tiveram acesso a uma série de prints que mostram conversas entre a vítima e a professora.
Nas mensagens, a professora diz ao aluno o quanto ela “gostou que ele a tocasse e a beijasse”, afirmam os documentos da acusação. A educadora e o meninos também falavam sobre os encontros, que teriam acontecido dentro da sala de aula, nos horários de almoço ou após o horário letivo
Aos investigadores, o estudante contou que conversava com a professora quase diariamente. O menino conseguiu o contato de Madison após esquiar com ela e a mãe, nas férias de inverno. A ideia era manter contato, na ocasião, caso se perdessem uns dos outros.
Desde então, eles conversavam virtualmente. Na mochila da professora, foi encontrada uma pasta com o nome da vítima. Dentro, diversas anotações manuscritas. O menino disse aos policiais que ele e Madison costumavam trocar bilhetes durante o dia. Muitas das cartas encontradas falam sobre “beijos” entre ele e a professora.
A professora chegou a ser convidada para ir à casa da família do aluno sem que os pais desconfiassem de nada.
Em uma das cartas, a educadora teria escrito ao aluno: “Uma das minhas primas está na 5ª série e não consigo imaginar um homem conversando com ela como conversamos. Eu sei que temos um relacionamento especial e amo você mais do que qualquer pessoa no mundo, mas tenho que ser a adulta aqui e parar”.
Madison estava noiva, e foi presa meses antes do casamento acontecer. Segundo a imprensa americana, a cerimônia estava marcada para julho.