Professora investigada por furtar dados alega assédio moral: ‘Não justifica’

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Professora investigada por furtar dados de cartões de colegas diz que sofreu
assédio moral: ‘Não justifica, mas começou daí’

No vídeo publicado nesta quarta-feira (25), Thallyta Silva afirma que virou alvo
de ataques na internet. Funcionária da escola diz que educadora continua ligando
para professores e alunos.

Professora investigada por usar dados de colegas da divulgou um vídeo em rede
social.

A professora Thallyta Silva Almeida, de 29 anos, investigada por usar dados de
cartões de crédito de colegas da Escola Classe da 308 Sul, em Brasília, divulgou um vídeo
em uma rede social nesta quarta-feira (25).

A mulher tenta justificar as ações alegando que sofreu assédio moral dentro da
escola (veja o vídeo acima).

Após ser presa em flagrante pela Polícia Civil do DF, a professora permaneceu
em silêncio durante o depoimento, pagou uma fiança de R$ 3 mil e foi liberada.

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) afirmou que o vínculo da
professora, que era contratada temporariamente, foi encerrado após a prisão.

O DE procurou a defesa de Thallyta para comentar os
vídeos publicados por ela, mas não teve resposta até a publicação desta
reportagem.

LIGAÇÕES PARA COLEGAS

Thallyta Silva Almeida, de 29 anos, foi presa em flagrante. — Foto:
reprodução

Uma funcionária da escola — que prefere não se identificar — disse que Thallyta
continua ligando para professores e até para alunos.

A funcionária contou ainda que, após a repercussão do caso, uma nova vítima
procurou a escola. Segundo ela, trata-se de uma educadora social voluntária, que
teve R$ 4 mil do limite do cartão de crédito utilizados de forma indevida.

A funcionária, então, afirmou: “Ela tenta justificar que começou tudo porque sofreu assédio moral. Mas ela
está tentando inverter a situação e transformar as vítimas em assediadores”.

RELEMBRE O CASO

Professora rouba dados de cartões de crédito de colegas em escola no DF.

A professora Thallyta Silva Almeida, de 29 anos, foi presa em flagrante, na
segunda-feira (23), após ser filmada fotografando os cartões bancários de colegas da Escola Classe da 308 Sul,
onde trabalhava na Asa Sul.

A vice-diretora da escola contou que resolveu ver o vídeo após perceber que teve
a bolsa revirada.

O vídeo mostra que a suspeita encontrou um cartão na bolsa da vice-diretora e
tirou foto da frente e do verso – ou seja, da numeração do cartão e do código de
segurança. Depois, ela guardou o cartão na bolsa e pegou outro, e repetiu o
mesmo processo.

Estagiária é presa por usar cartões dos colegas de trabalho

Esta é a segunda vez que Thallyta Silva Almeida é presa por furtar dados dos
cartões bancários de colegas.

A primeira vez foi em maio de 2024
quando ela era estagiária no Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT). À
época, ela furtou R$ 946 de um colega de trabalho. Ela foi liberada após pagar
uma fiança de R$ 1.412.

O QUE DIZ A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

“A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) tomou conhecimento da
situação envolvendo uma professora de contrato temporário que atuava em uma
escola da rede pública.

A SEEDF, assim que foi comunicada, adotou as providências cabíveis. A docente
teve o vínculo encerrado imediatamente após a sua prisão, conforme previsto nos
procedimentos administrativos aplicáveis a esse tipo de situação. O caso segue
sendo acompanhado pela Pasta, que permanece à disposição das autoridades
competentes para colaborar com o que for necessário.

Em observância à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei nº 13.709/2018) e
ao respeito à privacidade, a Secretaria não divulga dados pessoais ou
informações que permitam a identificação de indivíduos.”

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