Professora Mundica: Petrolina se despede de ícone da educação aos 86 anos

Morre em Petrolina a professora Raimunda Teixeira Coelho, mais conhecida como Professora Mundica. A educadora de 86 anos faleceu em casa, deixando um legado na cidade.

Raimunda Teixeira Coelho era considerada um dos símbolos da educação em Petrolina, localizada no Sertão de Pernambuco. Ela dedicou sua vida ao ensino e ao desenvolvimento de jovens e crianças na região.

A professora enfrentava problemas de saúde desde outubro, quando precisou ser internada na UTI de um hospital particular da cidade. A causa da internação foi uma infecção respiratória que acabou se agravando.

Ao longo de sua carreira, a Professora Mundica atuou como diretora do Colégio Dom Bosco Extensão, uma das escolas mais tradicionais de Petrolina. Além disso, desempenhou funções de coordenação em escolas da Diocese local, no Colégio Estadual de Petrolina e no Colégio Rui Barbosa, em Juazeiro, Bahia.

O velório de Raimunda Teixeira Coelho está agendado para esta sexta-feira, na capela do Colégio Pio XI, em Petrolina. A comunidade educacional e os amigos prestarão suas últimas homenagens à professora que deixou uma marca significativa no ensino da região do Sertão.

A perda de Professora Mundica é sentida por todos aqueles que tiveram a oportunidade de conviver e aprender com ela. Seu legado permanecerá vivo nos corações daqueles cujas vidas foram tocadas por sua dedicação e paixão pelo ensino.

Em um momento de luto e saudades, a cidade de Petrolina se despede de uma de suas mais queridas educadoras, que deixou um vazio no campo da educação. Que sua memória seja sempre lembrada e seu exemplo continue a inspirar gerações futuras em busca de conhecimento e crescimento pessoal.

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Imóvel que era bar é reintegrado à Igreja em Fernando de Noronha: decisão judicial remove ocupantes e define novo uso

Justiça desocupa bar que funcionava em imóvel construído para ser Casa Paroquial em Fernando de Noronha

No local funcionava o Muzenza, espaço de shows. O imóvel também era residência de moradores da ilha. A Igreja Católica divulgou planejamento de uso do imóvel.

Imóvel que era usado como bar é reintegrado à Igreja em Fernando de Noronha

Imóvel que era usado como bar é reintegrado à Igreja em Fernando de Noronha

Por decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o bar e pizzaria Muzenza foi desocupado. O espaço foi reintegrado à Igreja Nossa Senhora dos Remédios, em Fernando de Noronha

A decisão judicial foi executada no final de semana. Os moradores da ilha que ocupavam o espaço também foram retirados.

Segundo os historiadores, originalmente o imóvel foi construído para ser a casa paroquial e a capela de velórios de Fernando de Noronha.

A decisão foi assinada pelo juiz João José Rocha Targino, que determinou a suspensão do Termo de Permissão de Uso (TPU), que é o documento de posse do imóvel cedido pela Administração da Ilha, à família de família de Dona Pituca (Maria do Carmo Dias Barbosa, que morreu em 2012), que fundou o primeiro restaurante e pousada da ilha no local, e morava no terreno.

Leandra Teixeira, neta de Maria do Carmo e moradora da área arrendada, lamentou a decisão, mas preferiu não se pronunciar.

CONSELHO DISTRITAL

O Conselho Distrital realizou uma reunião para discutir o assunto. O presidente do órgão, Ailton Araújo Júnior, afirmou que os representantes da comunidade vão encaminhar uma solicitação à Administração da Ilha para que aconteça um apoio aos familiares de Dona Pituca.

“Vamos solicitar ao governo local que a Igreja Católica desocupe o imóvel que atualmente é usado como casa paroquial. O padre deve passar a residir no espaço que era o Muzenza. O imóvel desocupado deve ser destinado à moradia dos familiares de Dona Pituca”, defendeu Ailton Júnior.

O DE entrou em contato com a Administração de Fernando de Noronha para saber qual é a avaliação do governo sobre a solicitação do Conselho Distrital, mas até a publicação desta reportagem não recebeu resposta.

IGREJA

O padre da ilha, Weslley Souza, disse que a Igreja Católica deve restaurar o imóvel que era usado como bar, conforme orientação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O prédio foi construído no Século 18.

O pároco contou que o prédio deve ser usado como casa paroquial e que Fernando de Noronha terá um segundo padre morador da ilha para apoiar os trabalhos da igreja.

“O novo padre deve chegar à ilha em fevereiro. Ele vai ajudar nos trabalhos pastorais da paróquia. Vamos ampliar as ações e a assistência à comunidade”, disse o padre Weslley.

O padre também falou sobre outras utilidades que o espaço deve ter. “Vamos fazer um ambiente para acolhida dos fiéis. Queremos fazer também um salão paroquial com banheiros, além da capela de velório, que será restaurada”, declarou padre Weslley Souza.

O DE entrou em contato com os representantes do bar e pizzaria Muzenza para falar sobre a decisão judicial, mas não obteve resposta até a última atualização dessa reportagem.

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