Professora perde emprego por ter perfil no OnlyFans

Brianna Coppage perdeu o emprego em uma escola de ensino médio em Missouri (EUA) depois que a direção soube que ela tem uma página na plataforma de conteúdos adultos (OnlyFans) voltou a ser dispensada na sua segunda chance na escola. Pelo mesmo motivo.

A professora de Inglês, de 28 anos, foi demitida da St Clair High School após um vídeo em que ela participa de uma orgia ter chegado à diretora e a outros professores.

“Estou bem consciente de que provavelmente nunca mais lecionarei, mas esse era o risco que eu sabia que estava correndo.”, disse Brianna à época.

Quase um ano depois, Brianna conseguiu outro emprego como professora. A americana dava reforço para alunos do primeiro e do segundo ano de uma faculdade no Missouri.

“Consegui um emprego diurno porque me faltava propósito no meu dia a dia. A minha saúde mental é uma droga quando fico em casa todos os dias”, desabafou Brianna.

Em uma rede social a americana postou que estava sendo afastada novamente do serviço por conta da plataforma “Bem, acabei de ser colocada em licença e estou sendo investigada por causa do OnlyFans. Lá vamos nós de novo”.

Assinantes e fãs da modelo comentaram sobre a situação e classificaram a decisão como “estúpida”.
“Foi sempre como se houvesse uma nuvem pairando sobre minha cabeça, como se eu nunca soubesse quando seria descoberta. Então, há cerca de duas semanas, meu marido e eu fomos informados de que as pessoas tinham descoberto (o trabalho erótico). Então eu sabia que esse dia estava chegando”, disse a professora.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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