Um grupo de professores da Escola Portuguesa de Luanda (EPL) deu início a uma greve por tempo indeterminado devido à falta de respostas do Governo português sobre o subsídio de instalação. Em declarações à Lusa, Manuela Duarte informou que 40 professores concorreram ao concurso público das Escolas Portuguesas no Estrangeiro, mas não receberam o apoio de instalação previsto no Decreto-Lei n.º 78/2025, de 12 de maio.
A falta de soluções do Ministério da Educação levou os docentes a paralisar as aulas. Manuela Duarte ressaltou que a situação não está relacionada com a direção da EPL. Os professores afetados continuam a lecionar outros colegas em diferentes circunstâncias.
A decisão de greve foi tomada em reunião entre os docentes da EPL e o Sindicato de Todos os Profissionais de Educação – S.T.O.P, que representa também os professores da Escola Portuguesa de Díli, devido a problemas semelhantes. O sindicato afirma que o Ministério da Educação impõe obstáculos burocráticos para a aplicação dos apoios previstos na legislação.
Os docentes exigem a aplicação imediata dos diplomas em todas as Escolas Portuguesas no Estrangeiro, sem discriminações. A convocatória destaca que tais medidas deveriam ter sido implementadas em setembro de 2025, conforme previsto, e que o impasse está criando dificuldades para os professores.




