Professores de Aparecida de Goiânia protestam em frente à prefeitura

Professores de Aparecida de Goiânia protestam em frente à prefeitura

O Comando de Luta da Educação de Aparecida de Goiânia, entidade sem vínculo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), organizou um protesto na frente da Prefeitura de Aparecida de Goiânia nesta quarta-feira, 1º. Este foi o primeiro ato da classe durante o mandato do prefeito Vilmar Mariano (Patriota). Com cartazes e palavras de ordem, os manifestantes cobraram o pagamento do piso salarial para a categoria e melhores condições de trabalho.

No ano passado, eles se manifestaram reivindicando as mesmas pautas ao então prefeito Gustavo Mendanha (Patriota), sem sucesso. De acordo com a professora Solange Amorim, após assembleia geral, a categoria decidiu formar uma comissão para iniciar diálogos com o prefeito Vilmar Mariano, que estava na Cidade Administrativa no momento do protesto.

Além disso, o grupo decidiu que fará uma nova paralisação das atividades durante o dia 14 de março. Segundo o Comando de Luta pela Educação, grupo organizador do protesto, o ato teve a adesão de servidores de cerca de 60 escolas municipais.

A assessoria de imprensa do presidente regional do Sintego, Valdeci Português, afirmou ao Diário do Estado (DE) que o sindicato não participou do protesto.

“A prefeitura está em negociação com o Sintego. Então não há motivo para participarmos da paralisação. Estamos negociando o piso salarial e outras pautas que devem sair logo”, afirmou.

A professora Solange Amorim denuncia que trabalha no município desde 2003 e nunca tirou uma licença prêmio.

“Na mesma situação que eu, têm várias pessoas que estão para se aposentar e nunca tiraram licença prêmio”, afirma. “A nossa progressão de letra, que é a cada dois anos, se progride em uma letra, ela está parada, a última vez que houve progressão foi em 2016 e nunca mais”, emenda.

Além disso, a classe exige o pagamento de titularidade, respeitando a data de contratação; pagamento das progressões (verticais e horizontais); quinquênio; licença prêmio e por interesse particular. Além de equiparação salarial para P1 e enquadramento pedagógico aos agentes.

Os professores querem o reajuste do piso salarial deste ano, de 15%; pagamento retroativo de 13,24%, referente 2022; 0,5%, de 2015; e que a prefeitura honre as gratificações de coordenadores pedagógicos e assistentes. Por fim, cobram a realização de concurso público.

Por meio de nota, a Prefeitura de Aparecida de Goiânia informou que a Secretaria Municipal da Fazenda está realizando um estudo sobre a viabilidade financeira do pagamento do piso salarial do magistério. “Informa ainda que a gestão do prefeito Vilmar Mariano tem mantido diálogo permanente com a categoria por meio do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego)”, diz o comunicado.

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Homem condenado por estupro é preso em árvore em Goiás

Um homem condenado a 20 anos de prisão por estuprar a enteada de 13 anos foi preso pela polícia enquanto tentava se esconder em cima de uma árvore. O incidente ocorreu em uma área de mata fechada em Silvânia, Goiás. O condenado, que estava foragido desde 2012, foi capturado na última sexta-feira, 29, após uma operação conjunta da Polícia Civil de Goiás (PCGO) e da Polícia Militar de Goiás (PMGO).

A polícia informou que o homem se escondeu no topo de uma árvore na tentativa de evitar a prisão. A vítima, enteada do condenado, tinha 13 anos quando o crime ocorreu. O homem foi condenado pela comarca de Anápolis e teve o mandado de prisão emitido só na última quinta-feira, 28.

A operação policial foi realizada após o recebimento de denúncias sobre a localização do foragido. Os policiais localizaram o homem em uma área de mata densa e o prenderam enquanto ele tentava se esconder na árvore.

Após ser detido, o homem confessou que planejava fugir para Brasília. Ele foi encaminhado para a Unidade Prisional de Silvânia, onde deverá cumprir uma pena de 20 anos pelo crime.

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