Professores e funcionários públicos que protestavam na última quarta-feira (14) na Câmara Municipal de São Paulo, foram agredidos pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) e pela Polícia Militar (PM). Eles se manifestavam contra a reforma da previdência e o conflito terminou com pelo menos seis feridos.
A discussão era acerca do projeto de lei 621, de autoria da gestão de João Doria (PSDB), que pretende, entre outros pontos, aumentar a contribuição previdenciária de 11% para 14%. Durante uma sessão entre os vereadores que se reuniam na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), os manifestantes quebraram os vidros e tentaram entrar no local, mas foram impedidos pela PM e pela GCM.
Porém, um grupo conseguiu invadir o salão nobre, momento em que a polícia utilizou bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha contra os professores. Segundo o advogado do Sindicato Geral de Servidores, Cleiton Leite, dos seis feridos, cinco são funcionários públicos e um é idoso.