Professores resgatam menina de 12 anos que estava sendo estuprada pelo pai, em Sorocaba

Professores resgatam menina de 12 anos que estava sendo estuprada pelo pai, em Sorocaba

Professores resgatam menina de 12 anos que estava sendo estuprada pelo pai, em Sorocaba

Uma menina de 12 anos, conseguiu pedir ajuda a um professor enquanto era estuprada pelo próprio pai, de 35 anos. O fato aconteceu no Jardim Harmonia, bairro de Sorocaba, no interior de São Paulo, na noite da última segunda-feira (13).Segundo o boletim de ocorrência, durante o abuso, a vítima mandou mensagens a um professor, pedindo socorro.

Conforme o boletim de ocorrência, dois professores informaram a polícia, que após não ter ido para a escola naquele dia, a aluna mandou mensagens a um deles, relatando que o pai estava a estuprando. Na conversa com o professor, ela falou para o professor ter sido abusada diversas vezes, tendo o último caso ocorrido na tarde desta-segunda-feira (13).

Desesperados, os professores da menina, foram até a casa da mesma, quando estavam na rua da casa dela, viram uma viatura da polícia militar, que fazia patrulhamento, os docentes acionaram os policiais e contaram tudo o que sabiam. Os PMs perguntaram a populares o número da casa da menina e se dirigiram ao local. Quando os PMs chegaram na residência, foram recebidos pelo pai da menina.

Na abordagem o homem resistiu à prisão e tentou voltar para dentro de casa, tendo que ser algemado pelos policiais. Logo após a abordagem, a vítima saiu da casa chorando, e foi conversar com os professores. Ela reafirmou que sofria violência sexual.

Ao ser questionado o pai da menina negou as acusações, no momento do crime a mãe da menina estava no trabalho  e foi avisada pela polícia. Além da menina de 12 anos, o irmão dela, também menor de idade, estava na casa.

O homem foi preso e encaminhado a delegacia de defesa da mulher (DDM), onde o caso foi registrado. O Conselho Tutelar de Sorocaba foi acionado e encaminhou a menina ao Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (Gpaci), para ser ouvida por profissionais especializados.

Depois ela foi levada ao Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS), para ser realizado exames.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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