Profissões mais infelizes têm algo em comum; entenda e confira a lista

Você está feliz no seu emprego? Para muitas pessoas, a pergunta leva à reflexão de que o estímulo para trabalhar diariamente é apenas a remuneração. Uma plataforma de bem-estar corporativo mundial chamada Gympass revelou que 85% dos funcionários preferem o bem-estar a quaisquer outros benefícios, como salário.  De acordo com uma pesquisa da universidade norte-americana de Harvard, as profissões mais infelizes para essas pessoas tem algo em comum.

 

A solidão é apontada como o principal fator que torna o trabalho mais infeliz. A tecnologização e especificidade de algumas funções exige o desempenho mais ágil, mais individualizado e em formatos diferenciados, comparado a atividades tradicionais. A competitividade e a depreciação da saúde mental e física causam problemas como a Síndrome de Burnout, um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico.

 

Para os pesquisadores, as relações positivas com vínculos afetivos ao longo da carreira ajudam a minimizar a sensação de infelicidade profissional. “Se você está mais conectado com as pessoas, você se sente mais satisfeito e faz um trabalho melhor”, detalha o professor de psiquiatria na Harvard Medical School e diretor do Harvard Study of Adult Development em entrevista à NBC, Robert Waldinger.  

 

O mesmo estudo indica que ambientes profissionais sem atuação coletiva semelhantes aos tradicionais escritórios dão a sensação de isolamento, por isso, a chefia precisa intervir para estimular a colaboração mútua. “Se você for incentivado a trabalhar em equipe, será mais fácil construir relacionamentos positivos com seus colegas de trabalho. Mas se espera que você trabalhe sozinho o tempo todo ou compita com os outros, a história é outra”, completa o cientista.

 

O estudo considerou a avaliação de mais de 700 trabalhadores em todo o mundo e também informações baseadas em um histórico desde 1938.  

 

Profissões consideradas mais solitárias/infelizes:

 

-ligadas a indústrias emergentes e impulsionadas pela tecnologia 

-trabalhadores como motoristas de caminhão, vigilantes noturnos ou industriário

-serviços de entrega de pacotes e alimentos, onde as pessoas muitas vezes não têm colegas de trabalho

-varejo online

 

(Fonte:  Harvard Medical School)

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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