Programa Coletivo Jovem abre inscrições em Goiás

O Coletivo Jovem abre inscrições até 05 de maio para programa de desenvolvimento profissional para jovens nos municípios de Goiânia, Trindade e Aparecida de Goiânia. Podem participar jovens de 16 a 25 anos, que estejam cursando ou tenham concluído o Ensino Médio. As aulas começarão no dia 08 de maio.

No programa, o aluno é convidado a pensar no seu plano de vida e desenvolver projetos práticos nas comunidades onde vive. São três módulos para experimentação prática: Comunicação & Tecnologia, Marketing & Vendas e Eventos.

A metodologia também promove o desenvolvimento de habilidades socioemocionais necessárias para o mundo do trabalho. Além disso, o curso oferece uma plataforma virtual de aprendizagem, que pode ser acessada dentro ou fora das salas do Coletivo e um game para celular.

As aulas duram dois meses e ocorrem duas vezes por semana com duração de duas horas. Ao final desse período, os jovens poderão ser encaminhados para participação em processos seletivos de grandes empresas parceiras do projeto, além de processos seletivos na fábrica da Coca-Cola em Trindade-GO.

As inscrições podem ser realizadas nas unidades do Coletivo. É necessário que os jovens estejam com os seguintes documentos em mãos: duas fotos 3×4, xerox do RG e CPF, comprovante de escolaridade e residência, e, se for menor de idade, deve ir acompanhado de um responsável.

Mais informações pelo site www.coletivococacola.com.br ou no telefone 0800-021-2121.


Unidades do Coletivo Coca-Cola em Goiás:

Goiânia:

Setor Madre Germana II – Coletivo SETE – End: Rua São Vicente, esq. c/ av. José Barbosa Reis, Qd. 22 – Tel: 3258-9298 – Goiânia – GO.

Jardim Nova Esperança – Coletivo OSCEIA – Endereço: Rua União esquina com a Rua da Paz Qd. 175 Lt. 10 Setor Jardim Nova Esperança – Unin 3 – Tel: 3297-4240 – Goiânia – GO.

Aparecida de Goiânia:

Colina Azul – Coletivo Projeto Crescer – Endereço: Av. Flamingo – Quadra 05, Lote 13 e 14 – 3248-5919 – Aparecida de Goiânia – GO.

Trindade:

Jd. Marista – Coletivo OSCAFIS – Endereço: Rua Ibirapuera, nº 415, Qd. 41, Lt. 05 – Tel: 3211-1413 – Trindade – GO.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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