Programa de Acolhimento ao Servidor chega a 1.250 atendimentos

Servidor público estadual pode ter acesso ao serviço de apoio psicológico por meio da Central de Atendimento do PAS, pelo WhatsApp ou ligação

Programa de Acolhimento ao Servidor chega a 1.250 atendimentos

O Programa de Acolhimento ao Servidor (PAS), do Governo de Goiás, alcançou, ao final de 2022, a marca de 1.250 atendimentos desde a sua criação, em setembro de 2020. Planejado para ofertar atendimento psicossocial aos servidores, em razão das dificuldades emocionais ocasionadas durante a pandemia da Covid-19, o programa ganhou corpo principalmente no último ano, quando foram realizados 1.050 atendimentos.

“O serviço foi criado no auge da crise sanitária, mas de lá para cá percebemos a sua importância e contribuição na manutenção da saúde mental do servidor – fator decisivo para o desenvolvimento de suas atividades laborais e a qualidade das entregas feitas ao cidadão”, avalia o secretário de Estado da Administração, Alexandre Demartini. O serviço é coordenado pela Diretoria Executiva de Saúde e Segurança do Servidor, unidade vinculada à Secretaria de Estado da Administração (Sead).

O PAS consiste na oferta de atendimento psicológico on-line, direcionado aos servidores do Poder Executivo, buscando, por meio de acolhimento de curta duração, proporcionar apoio psicológico e orientações. O tratamento oferecido tem caráter focal, com cerca de cinco sessões. A iniciativa, inclusive, foi destaque em 2022, em matéria publicada pelo jornal Folha de São Paulo que citava estados e municípios que criaram programas de assistência psicológica a servidores públicos.

O acolhimento é conduzido por psicólogos, que garantem o sigilo ético e a privacidade, de acordo com as exigências do Conselho Federal de Psicologia (CFP). O objetivo é promover um momento de escuta e apoio emocional, favorecendo o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento a momentos de dificuldades. O foco não precisa ser, necessariamente, problemas relacionados ao trabalho, mas qualquer necessidade emocional do servidor.

Desde o início dos atendimentos, o programa já atendeu servidores com histórico de afastamentos do trabalho, que voltaram a exercer suas atividades, graças às orientações recebidas. Também houve casos em que foi identificada a necessidade de encaminhamento para outros tipos de tratamentos, mais adequados às dificuldades apresentadas pelo servidor.

Para ter acesso ao serviço, o servidor deve entrar em contato com a Central de Atendimento do PAS, pelo WhatsApp ou ligação, no telefone (62) 98328-0572. Os agendamentos são realizados de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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