Programa de Acolhimento ao Servidor chega a 1690 atendimentos em Goiás

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Programa de Acolhimento ao Servidor chega a 1690 atendimentos em Goiás

O Programa de Acolhimento ao Servidor (PAS) do Governo de Goiás alcançou 1690 atendimentos até o final do mês de março de 2023. Criado em setembro de 2020, o programa é conduzido pela Diretoria Executiva de Saúde e Segurança do Servidor (DESSS), unidade vinculada à Secretaria de Estado da Administração (Sead). O PAS surgiu com o intuito de ofertar atendimento psicossocial aos servidores em razão das dificuldades emocionais ocasionadas durante a pandemia da Covid-19.

De lá pra cá, o programa ganhou mais adeptos, ampliando o número de pessoas assistidas. Somente em 2022 a equipe de psicólogos da DESSS chegou a realizar 1.050 atendimentos. No primeiro trimestre deste ano já foram contabilizadas 417 interações.

Como funciona

O PAS é um canal de atendimento psicológico on-line direcionado aos servidores do Poder Executivo estadual. Por meio dele é realizado um acolhimento profissional, de curta duração, que oferece apoio psicológico e direcionamentos comportamentais. É garantido o sigilo ético e privacidade durante todo o processo, de acordo com as exigências do Conselho Federal de Psicologia (CFP).

O objetivo é promover um momento de escuta e apoio emocional, favorecendo o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento a momentos de dificuldades. O foco não precisa ser, necessariamente, problemas relacionados ao trabalho, mas qualquer necessidade emocional do servidor.

O programa já atendeu servidores com histórico de afastamento do trabalho e que voltaram a exercer suas atividades graças às orientações recebidas. Para ter acesso ao serviço, o colaborador deve entrar em contato com a Central de Atendimento do PAS, pelo WhatsApp ou ligação, no telefone (62) 98328-0572. Os agendamentos são realizados de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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