Programa de transformação digital do Governo de Goiás abre inscrição para empresas

O programa e-Goiás — Transformação Digital das Empresas, da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti Goiás), está com edital aberto para micro, pequenas e médias empresas goianas que tenham desafios tecnológicos a serem superados.

Serão selecionadas até 10 empresas. Cada uma deles receberá até R$ 20 mil, como auxílio para a contratação de soluções digitais de startups do estado.

As inscrições podem ser realizadas até o dia 19 de agosto, por meio do link abre.go.gov.br/goiasdigital.

Esta primeira etapa do programa atua da seguinte forma: todas as micro, pequenas e médias empresas inscritas que tenham desafios tecnológicos a serem solucionados, ainda que não estejam entre as dez selecionadas para receber o suporte financeiro, serão conectadas a startups e empresas de base tecnológica que podem oferecer soluções de transformação digital para seus negócios.

Essas startups já foram mapeadas pelo Hub Goiás, primeiro centro público de excelência em empreendedorismo inovador do Centro-Oeste, mantido pelo Governo de Goiás, via Secti. O objetivo dessa conexão é ajudar as empresas inscritas a aumentarem sua produtividade e, assim, torná-las mais competitivas.

Os desafios prioritários desta chamada envolvem diversos temas e precisam estar relacionados com soluções tecnológicas que visem ao aumento de produtividade de processos internos nas seguintes áreas: Financeiro, Jurídico, Logística, Marketing e Vendas, Operação e Recursos Humanos.

Para se inscrever, as empresas devem estar localizadas em municípios que fazem parte da Rede de Transformação Digital de Goiás e estar adimplentes com o município, Estado e União. Atualmente, 50 municípios goianos integram a rede.

Veja a lista completa das cidades que integram a Rede atualmente aqui.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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