Programa do governo possibilita que jovens façam viagens interestaduais gratuitas

Muitos desconhecem, mas, conforme estabelecido por lei, em cada viagem interestadual (ônibus, trem e embarcação), duas vagas gratuitas são reservadas para jovens entre 15 e 29 anos e com renda até dois salários mínimos. Em caso de preenchimento das vagas gratuitas, mais duas são oferecidas com desconto de 50%, no mínimo, no valor das passagens. Vale ressaltar que o transporte tem que ser interestadual, ou seja, entre estados diferentes. Portanto, o benefício não é válido para deslocamentos entre municípios ou dentro do município.

Para garantir o direito, basta o interessado apresentar a Identidade Jovem, ou simplesmente ID Jovem, documento virtual emitido pela internet, dentro do prazo de validade, junto a um documento oficial de identificação com foto.

O ID Jovem também possibilita o acesso aos benefícios de meia-entrada em eventos artístico-culturais e esportivos.

Requisitos

Além de ter entre 15 e 29 anos, o jovem precisa ter renda de até dois salários-mínimos e ser inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com informações atualizadas há pelo menos 24 meses. A ID Jovem pode ser solicitada pela internet ou por aplicativo de celular.

No momento da aquisição do bilhete ou ingresso, basta apresentar a imagem do cartão na tela do celular (não é preciso imprimi-la), acompanhada de documentação oficial com foto.

Se o direito não for garantido, o usuário pode procurar pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que tem postos de atendimento em muitas rodoviárias. O benefício integra o Direito à Cultura e o Direito ao Território e à Mobilidade, do Estatuto da Juventude (Lei nº 12.852/2013).

Fonte: Revide

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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