Programa Fies 2025: Mais de 112 mil vagas para financiar cursos superiores

Em 2025, o Programa Fies ofertará mais de 112 mil vagas para estudantes que desejam financiar cursos superiores em instituições particulares de todo o país. O Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) disponibilizará um total de 112.168 vagas, com um investimento de R$ 774 milhões por parte do Ministério da Educação (MEC).

Do montante investido, R$ 600 milhões serão destinados ao primeiro semestre do ano, com o objetivo de atender 67.301 vagas. No segundo semestre, o investimento será de R$ 174,4 milhões para suprir 44.867 vagas. Essa medida visa ampliar o acesso dos estudantes ao ensino superior, proporcionando oportunidades de qualificação e desenvolvimento profissional.

O Fies é um programa essencial para milhares de estudantes que não têm condições financeiras de arcar com os custos de um curso superior em instituições privadas. Ao oferecer essa possibilidade de financiamento, o programa contribui para a democratização do ensino superior no DE, possibilitando que mais pessoas tenham acesso a uma educação de qualidade.

É importante ressaltar a relevância do Fies para o fortalecimento da educação no DE. Associações ligadas ao ensino têm cobrado medidas que garantam a continuidade e aprimoramento do programa, reconhecendo sua importância para a formação e qualificação dos estudantes brasileiros. O Fies Judicial, por exemplo, tem se mostrado como um aliado para estudantes que almejam seguir carreiras específicas, como Medicina.

A prorrogação do prazo para convocações da lista de espera do Fies, anunciada pelo MEC, é uma medida que visa garantir que mais estudantes tenham a oportunidade de acessar o programa. Apenas 5% dos jovens que participaram do ENEM 2024 demonstraram interesse em utilizar suas notas no Fies, o que ressalta a importância de ações que promovam a divulgação e o acesso a esse benefício educacional.

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Laudo confirma pesticida em comida que matou dois no Piauí: Investigação em andamento

Laudo revela presença de pesticida em comida que matou dois no Piauí

Nove pessoas da mesma família ficaram intoxicadas após a ingestão de uma refeição na última terça-feira (31/12)

Um laudo que faz parte da investigação da morte de um adolescente e um bebê, em Parnaíba, litoral do DE confirmou que havia um pesticida no arroz que as vítimas ingeriram na última terça-feira (31/12). O laudo foi obtido pelo programa Fantástico.

Os membros da família começaram a passar mal na última quarta-feira (1º/1). A primeira vítima foi o adolescente de 17 anos que morreu a caminho da unidade de saúde. Os familiares, ao todo nove, foram socorridos e levados ao Hospital Regional Dirceu Arcoverde (Heda).

O laudo que faz parte da investigação revelou a presença de uma substância altamente tóxica presente em pesticidas e agrotóxicos.

> “Qualquer quantidade já faz mal, qualquer uma. Ela afeta a transmissão dos estímulos nervosos em todo o corpo. Dando crise convulsiva, falta de ar, dores cólicas abdominais, inclusive afeta o coração também”, afirmou ao Fantástico o perito-geral do Departamento de Polícia Científica do DE, Antônio Nunes Pereira.

Embora tenha sido internado e recebido atendimento médico, o bebê de 1 ano e 8 meses também não resistiu e foi a segunda vítima. A morte foi confirmada na quinta-feira (2/1) pela Polícia Civil. Os outros sete familiares também foram hospitalizados por causa da intoxicação.

“O Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda) lamenta profundamente o falecimento de I.D.S., de apenas 1 ano e 8 meses, que deu entrada sob os cuidados do hospital nesta quarta-feira (1º/1). Expressamos nossas mais sinceras condolências à família neste momento de imensa dor”, escreveu o hospital em um comunicado.

O envenenamento é investigado pela Polícia Civil. Até o momento não houve a divulgação de suspeitos do envenenamento. A participação de algum integrante da família não é descartada.

“Alguém colocou a substância no arroz no dia primeiro. A gente entende que houve uma intenção de colocar essa substância na comida deles e a gente vai partir pra uma investigação de homicídio, descartando morte natural ou acidental”, afirmou o delegado Abimael Silva.

TRISTEZA

Maria dos Aflitos, mãe do bebê que morreu afirmou não acreditar que alguém da família participou do crime. Ela disse sentir muito a falta dos familiares.

“Cedo estava todo mundo aqui no fundo para tomar café. Hoje acordei, não escutei brulho de ninguém, só silêncio. (…) Não é fácil perder uma família quase toda”, afirmou Maria.

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A Polícia Civil também informou que o adolescente morto era parente de dois meninos de 7 e 8 anos, que morreram envenenados em 2024. Eles haviam comido cajus com veneno. O bebê que morreu é irmão dos dois meninos que morreram.

VEJA A LISTA DAS VÍTIMAS

Segundo a Polícia Civil do Piauí, as vítimas são:

Adolescente de 17 anos;
As duas irmãs do adolescente;
O padrasto do adolescente;
Uma mulher e seu filho, que moravam na casa;
Três crianças, filhas das irmãs do adolescente.

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