Programa Goiás na Frente irá recapear 110 ruas da Cidade de Goiás

Durante a celebração dos 291 anos da Cidade de Goiás, e da transferência dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o governador José Eliton, a prefeita Selma Bastos e comitiva visitaram as obras do programa Goiás na Frente, coordenado pela Secretaria de Governo (Segov), nesta quarta-feira, 25 de julho.

A cidade de Goiás firmou convênio com o governo do Estado da ordem de R$ 5 milhões para recapeamento asfáltico. De acordo com a prefeita Selma Bastos, 110 ruas do município serão recapeadas. Além disso, os dois distritos de Cacilândia e de Colônia de Uvá também receberão um quilômetro cada, de malha asfáltica.

“Temos muito a festejar na cidade de Goiás, as pessoas estão se sentindo contempladas, e o governador José Eliton tem um carinho enorme por nossa cidade”, afirmou a prefeita Selma Bastos.

A estudante e empresária Andrielle Moura Oliveira, 19 anos, conta que seu pai montou uma loja de moda há dois anos para ela e sua irmã Marielle Moura, 21 anos, administrarem no setor Aeroporto, um dos bairros contemplados pelo programa Goiás na Frente. Segundo Andrielle, a poeira e os buracos atrapalhavam seu comércio, antes do recapeamento asfáltico.

“Essa obra foi muito, muito importante. Eu vejo que o asfalto representa sua ida até um lugar. Se ele está esburacado, ruim, as pessoas nem gostam de andar por aqui. Eu falava gente chegou novidade na minha loja, vai lá. As minhas amigas falavam que as ruas estavam muito ruins, cheias de buracos. Agora todo mundo vem”, conta Andrielle.

Outro comerciante do setor Aeroporto e que também está satisfeito com o asfalto é Barsanulfo Fernandes, 39 anos. Segundo ele, o movimento em sua mercearia e lanchonete aumentou após o serviço de recapeamento.

“Foi muito importante essa pavimentação é um progresso muito grande, todo mundo ficou muito sensibilizado com essa obra. A melhora foi visível, ampliou (as vendas) porque fica mais fácil o acesso pro pessoal vir. Com esse dinheiro (5 milhões) vai dar pra asfaltar a cidade toda”, diz Fernandes.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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