Programa Goiás sem Fronteiras abre inscrições nesta quinta

O secretário de Governo, Tayrone Di Martino, e o superintendente da Juventude, Leonardo Felipe, anunciaram na manhã desta quarta-feira, 4, a publicação do edital do Programa Goiás Sem Fronteiras (PGSF) já no primeiro minuto da quinta-feira, dia 5. O projeto, de caráter social, visa proporcionar educação, capacitação científica, tecnológica, profissional e de inovação, por meio da concessão de bolsas de estudo, imersão, vivência e intercâmbio internacional para os estudantes de Goiás.

“Nosso objetivo é fomentar o desenvolvimento da capacidade de liderança, o espírito de cooperação, o empreendedorismo, a cidadania e protagonismo juvenil, permitindo que o talento dos jovens goianos aflore e se converta em desenvolvimento científico, tecnológico e econômico para Goiás”, explicou o secretário.

A Secretaria de Estado de Governo (Segov) integra o Comitê Gestor do programa, junto com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação (SED) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg). “A Segov ficou com os alunos do ensino médio, a Fapeg com os programas de pós-graduação, doutorado e pós-doutorado e a SED com a área empresarial e tecnológica”, disse o titular da Segov. “A ambição do Estado é investir R$ 8 milhões anuais na concessão de até 450 bolsas de estudo”, complementou.

Na parte do programa que cabe à Segov, o Goiás Sem Fronteiras vai selecionar 125 estudantes do ensino médio de escolas públicas para participar dos intercâmbios em universidade dos Estados Unidos. “Até agora 125 vagas estão disponíveis, obviamente vamos tentar aumentar essa disponibilidade. É claro que as pessoas que não forem classificadas entre as 125 primeiras podem ainda ter chance, pois não há garantias que todos os 125 primeiros vão receber o visto norte-americano – isso é algo que não tem como governo do Estado garantir”, esclareceu Tayrone.

Inscrições

De acordo com o secretário, os critérios de seleção incluem prova objetiva de língua inglesa, língua português, atualidades, ciências humanas e matemática. “As inscrições serão feitas exclusivamente pela internet no endereço www.ibrae.com.br, do dia 5 de outubro até às 23h59 do dia 11 de outubro”, afirmou.

O curso no exterior tem duração de quatro semanas e compreenderá as disciplinas de inglês intensivo e competências globais (liderança, empreendedorismo, governança e negociação). Somente estudantes da rede pública do ensino médio são elegíveis ao programa.

“Vale ressaltar que o governo do Estado vai arcar com a despesa de todos os alunos que forem aprovados, desde a documentação, passando pelas passagens, alimentação, estadia, material didático e vestimenta. Ou seja, a única preocupação do jovem, lá, será estudar e aprender, inclusive nos finais de semana, nos quais vão haver visitas culturais. É um curso de imersão, com uma carga horária intensa”, destacou.

Embora o Goiás Sem Fronteiras tenha custo zero para o bolsista selecionado, serão criados mecanismos de contrapartida para os beneficiários, por meio de palestras, minicursos, ou outra forma de transferência do conhecimento adquirido. Essa contrapartida será estipulada pelo regulamento do programa. “No caso dos estudantes do ensino médio, ele, quando voltar, irá compartilhar a experiência com seus colegas, por meio de palestras e outras metodologias que o programa irá estabelecer”, informou Tayrone.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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