Programa Mais Empregos oferece 4 mil oportunidades

O Programa Mais Empregos do Governo de Goiás está com mais de 4 mil vagas disponíveis nesse início de 2024. Destas, 2,1 mil estão em Goiânia e Região Metropolitana. Para se candidatar, o interessado pode procurar a Central Mais Empregos, no centro da capital (Av. Araguaia, esquina com Rua 15); os postos do Sine nos Vapt Vupts ou acessar o aplicativo Minha Vaga!.

As áreas administrativa, de estoque, vendas e construção civil concentram o maior número de vagas com remunerações a partir de um salário mínimo até R$ 2,5 mil. Algumas funções ofertam remunerações maiores, como supervisor de manutenção e mecânica (R$ 4 mil); auxiliar de pessoal (R$ 3,3 mil) e motorista carreteiro (R$ 3 mil), esta última com 15 vagas.

Das mais de 4 mil oportunidades, 3,1 mil estão cadastradas também no aplicativo Minha Vaga!. Com fácil navegação, o app apresenta as ofertas de trabalho que já estão com requisitos, descrição das atividades a serem executadas e remuneração. Já o atendimento presencial na Central Mais Empregos oferece ainda serviços como a confecção do currículo e inscrição em cursos profissionalizantes gratuitos que garantem a capacitação exigida por algumas empresas.

“O Governo do Estado vai continuar investindo na intermediação de mão de obra e capacitação para fomentar o emprego e melhorar a renda dos goianos. Temos também o trabalho conjunto com a Ouvidoria Social da OVG, que vai até a casa das famílias mais vulneráveis e tenta encaixar a pessoa em alguma vaga no perfil dela, e ainda damos a passagem de ônibus para quem não tem condição de se deslocar até a empresa para a entrevista de emprego”, conta César Moura, secretário da Retomada.

Balanço

No ano passado, foram ofertadas 51,6 mil vagas pelo programa Mais Empregos do Governo de Goiás, sendo 18,7 mil em serviços e 13,9 mil no comércio. Um total de 27,4 mil trabalhadores se inscreveram para as vagas ofertadas nos diversos segmentos econômicos. Destes, 8,9 mil foram contratados de acordo com o feedback das empresas. “Vale ressaltar que esse número, na prática, certamente é maior, porque o sistema do Ministério do Trabalho não obriga as empresas a comunicarem a contratação do trabalhador que encaminhamos para a vaga”, pontua o secretário.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp